"É uma inédita ação aqui no Estado. Nunca houve com essa dimensão, com essa violência e isso nós traz já, nos remete, a ser um pessoal de fora que tenha praticado o crime", afirmou Cruz em entrevista à GloboNews.
O delegado diz que o grupo usou fuzis calibres 556 e 762 e .50, capaz de derrubar helicópteros. Os tiros disparados atingiram prédios, estabelecimentos comerciais e o Batalhão da Polícia Militar da cidade. Funcionários da prefeitura foram feitos reféns e colocados sentados no meio da rua para dificultar a ação das autoridades.
Cerca de 30 quilos de explosivos foram deixados pelo grupo criminoso no local, mas não se sabe quanto eles usaram efetivamente.
" De fato, é uma ação extremamente violenta e a mobilização policial das policias Militar e Civil ainda vai continuar por vários dias aqui na região", afirmou o delegado.
A suspeita, segundo o delegado, é que o grupo seja de fora do estado – do Centro-Oeste ou Sudeste do país.
Resumo
. Cerca de 30 pessoas encapuzadas assaltaram uma agência do Banco do Brasil no Centro de Criciúma às 23h50 de segunda-feira. A ação durou 1 hora e 45 minutos.
. Pessoas foram feitas reféns e cercadas por criminosos; houve bloqueios e barreiras para conter a chegada da polícia.
. Um PM e um vigilante ficaram feridos. Ninguém morreu.
. Criminosos fugiram, e parte do dinheiro ficou espalhada pelas ruas. Valor levado e abandonado não foi calculado até as 7h30. Quatro moradores foram detidos após recolherem R$ 810 mil que ficaram jogados no chão devido a explosão durante o assalto.
. Criminosos também deixaram 30 quilos de explosivos para trás. Polícia não sabe o total utilizado.
. 10 carros usados no assalto foram apreendidos em um milharal de uma propriedade privada em Nova Veneza, a noroeste de Criciúma.
. Até por volta de 7h30, o Banco do Brasil não havia se pronunciado. Essas informações são do G1 SC E Globonews.
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