O líder oposicionista lembrou que, via auxílio emergencial, a União injetou R$ 10 bilhões na economia local, beneficiando mais de 3,6 milhões de pernambucanos. “Uma iniciativa essencial para sustentar o nível de arrecadação do ICMS, que é umas das nossas principais fontes de arrecadação de recursos”, pontuou Antonio Coelho, acrescentando ainda na conta da ajuda do governo federal, os recursos oriundos do socorro emergencial aos estados, do qual Pernambuco recebeu diretamente da União mais de R$ 4,5 bilhões, valor que representa o dobro do que foi repassado em 2019.
O parlamentar disse, ainda, que se não fosse essa ajuda federal, Pernambuco ainda estaria à mercê do seu descalabro fiscal. Tomando como base dados do Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária (6º bimestre), 2013 – 2020, o democrata apontou algumas fragilidades fiscais do Estado, a exemplo do déficit previdenciário de R$ 3,5 bilhões, da redução de 30% nos investimentos em educação e a estagnação dos recursos direcionados à segurança pública nos últimos sete anos.
“Não avançamos em áreas importantes por conta da falta de compromisso fiscal. Se Pernambuco tivesse tido a coragem de fazer as reformas necessárias, poderíamos ter evitado problemas sociais importantes”, salientou o deputado. Por fim, afirmou que a aprovação do PL 1777/21 é uma causa suprapartidária, de grande importância, que merece a união de todos do Parlamento e disse estar esperançoso de que o Estado consiga o teto de crédito almejado. Por meio do PL, o Executivo solicita autorização para contratação de crédito com garantia da União junto a agentes financeiros nacionais na ordem de até R$ 1 bilhão.
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