Guedes tornou-se voz solitária na equipe de ministros, diante do aval do presidente Bolsonaro à nova versão bilionária do auxílio emergencial, sem qualquer fonte para bancar a despesa, estimada entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões.
A situação do dia é: Guedes contra todos – ministros e outros aliados pró aumento dos gastos, incluindo a cúpula de partidos do Centrão. A decisão do presidente está tomada e voltar atrás no novo auxílio emergencial representará forte desgaste.
Diante da reação da equipe econômica e do mercado financeiro, o Planalto concordou em adiar a solenidade que chancelaria, com pompa, a decisão.
Diante da exposição da fragilidade do comandante da política econômica, a Câmara desengavetou o pedido de convocação do ministro para depor sobre o rumoroso caso da conta em paraíso fiscal. Ficou para 10 de novembro, em sessão presencial, segundo a própria agenda da Câmara. Se Guedes permanecer ministro até lá.
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