Uma minuta com pontos do relatório, que estariam em acordo com o governo, circulou entre as lideranças, e foi alvo de críticas por parte dos senadores. Oficialmente o relator ainda não protocolou o seu parecer, mas a ideia era de o texto fosse analisado na comissão ainda nesta semana para ir a plenário a tempo de garantir o pagamento do Auxílio Brasil com valor de R$ 400 já em dezembro.
O governo teria se comprometido a transformar o Auxílio Brasil em programa permanente, garantir os pagamentos de precatórios da Educação por meio de abonos e usar os recursos do espaço fiscal aberto com programas sociais e gastos obrigatórios.
Mas para apoiar o texto, senadores que mantém posição contrária sentiram falta de uma garantia de que não haverá parcelamento de precatórios, o que eles chamam de calote, do fim das emendas de relator e da indicação de uma fonte de recursos para o Auxílio Brasil permanente.
PSD
A bancada do PSD no Senado, segunda maior da Casa, com 12 senadores, decidiu nesta terça-feira que pedirá vista amanhã na CCJ se não houver uma discussão prévia com o relator Fernando Bezerra e um representante do governo. O PSD tem duas exigências principais, que é o auxilio permanente de R$ 400 e a desoneração da folha de pagamento de 17 setores.
"O parecer teve várias mudanças e não tivemos acesso a nada, queremos saber quais são as mudanças" disse o líder Nelsinho Trad (MS) depois de se reunir com a bancada.
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