"Nós temos uma Justiça Eleitoral, e ela é a responsável pelo funcionamento real daquilo [eleições]. Nossa missão é diferente, não temos que nos envolver. Temos que garantir que o processo seja legítimo e tudo. Essa é a missão das Forças Armadas", afirmou Gomes Mattos, durante cerimônia em que se despediu do tribunal devido à aposentadoria.
A declaração do general acontece em meio ao constante ataque do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao processo eleitoral. Nas últimas semanas, por exemplo, o chefe de Estado voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas e enviou parte das indagações ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por meio do Ministério da Defesa.
Devido à repercussão, servidores da Justiça Eleitoral cobraram medidas "urgentes" para garantir a segurança do processo eleitoral, enquanto representantes de organizações brasileiras recorreram ao Congresso dos Estados Unidos para solicitar o reconhecimento "imediato" do vencedor das eleições de 2022.
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