Em culto evangélico Bolsonaro ataca Lula e defende pauta de costumes

Bolsonaro participa de culto evangélico neste domingo, em São Paulo | Reprodução


O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) em discurso durante um culto evangélico numa igreja de Itaquera, na zona leste de São Paulo, neste domingo (23.out), explorou pautas de costume, defendeu o que chamou de "luta pela liberdade" e voltou a atacar o adversário político Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Do lado de cá, somos contra o aborto, a ideologia de gênero, a liberação das drogas e somos pela liberdade", disse. "Defendemos a vida desde a concepção. A propriedade privada. O outro lado não respeita. A esquerda, o comunismo patrocinam isso, não têm compromisso com a vida, não nos respeitam", concluiu Bolsonaro.

Ovacionado pela plateia, ele foi aplaudido e chamado de "mito". Pediu votos para os cristãos e cobrou que façam as escolhas certas. "Nós somos escravos de nossas escolhas. Certas escolhas você não pode se arrepender no dia seguinte, porque não vai mudat em nada", disse o mandatário.

Bolsonaro estava ao lado do ex-ministro da Infraestrutura e candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e participou do culto a convite do fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdomiro Santiago.

Reforçando o compromisso com os evangélicos, afirmou ainda que cumpriu a promessa de colocar no Supremo um religioso "terrivelmente evangélico", em referência à André Medonça, ministro indicado por ele ao Supremo Tribunal Federal.

"Conseguimos colocar lá no Supremo Tribunal Federal um irmão nosso como ministro. Um terrivelmente evangélico. Uma garantia que as nossas pautas, que têm a ver com nossas famílias, terão um guerreiro para nos defender", disse Bolsonaro.

Ao citar os aliados eleitos no primeiro turno, Bolsonaro também chamou atenção para a importância da eleição -- no Congresso e no âmbito dos Estados, de mais políticos alinhados com as pautas conservadoras do governo.

"Não é tomando o poder. Nós vamos resgatando os poderes para as pessoas de bem", avaliou o presidente.

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