"Não vai ter nenhum tipo de exposição. Vamos resolver juntos os problemas”, afirmou ela ao presidente eleito, ao lado de Haddad, segundo apurou o blog.
Ao que Lula respondeu: “Sei das diferenças de visão sobre a economia e isso pra mim não é um problema. Sei que você é equilibrada e qualquer divergência eu decido”.
O "qualquer diferença eu decido" indica o grau de envolvimento que o presidente eleito pretende ter com os assuntos econômicos, embora confie muito em Fernando Haddad.
Durante os governos 1 e 2, Lula se aproveitava das divergências internas de sua equipe para decidir — alguns próximos observam que isso, inclusive, é um método de trabalho: o estímulo à divergência.
Um clássico de seu primeiro governo era o embate entre Antonio Palocci (à época ministro da economia) e José Dirceu (então chefe da Casa Civil).
Além de Lula, Tebet e Haddad, estavam presentes também Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Alexandre Padilha, articulador político do futuro governo.
Durante o encontro, houve até uma brincadeira entre Tebet e Haddad. Logo após ela dizer que havia afinidades entre os dois futuros colegas de ministério, Haddad completou: "E ainda temos origem árabe". Todos riram.
O Ministério do Planejamento de Tebet participará do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), inclusive do comitê gestor. A coordenação seguirá com a Casa Civil.
A pasta não vai ficar responsável pelos bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa.
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