Lucinha Mota é diplomada como vereadora de Petrolina (PE)

Lucinha Mota recebe diploma de vereadora de Petrolina — Foto: Lucilene Santos / TV Grande Rio


Lucinha Mota (PSDB) foi diplomada nesta sexta-feira (20) como a nova vereadora de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Ela assume a vaga de Júnior Gás (Avante), que teve o mandato cassado por fraudar a cota de gênero nas eleições municipais de 2020. A posse deve ser realizada ainda nesta sexta.

A diplomação de Lucinha foi realizada um dia depois dela ser declarada eleita pela Justiça Eleitoral. O resultado saiu após a 83ª Zona Eleitoral de Petrolina realizar o reprocessamento da totalização dos votos proporcionais das eleições de 2020, para definir quem ficaria com a vaga deixada por Júnior Gás. A contagem foi realizada no Fórum Eleitoral da cidade.

“A justiça foi feita. Em 2020 a gente esperava esse mesmo resultado, mas infelizmente houve uma fraude eleitoral, que não permitiu que o candidato legítimo exercesse sua função na Câmara legislativa de Petrolina. Hoje, essa correção, de fato, foi realizada. Lutamos três anos na justiça para que isso acontecesse”, disse Lucinha.

Ainda na quinta-feira (19), a nova vereadora de Petrolina deixou o cargo de secretária de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco.

No pleito municipal de 2020, Lucinha teve 2.656 votos. Na época, ele concorreu pelo PSOL. Nas eleições de 2022, quando tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco, ela estava filiada ao PSDB, partido onde continua.

O PSOL chegou a entrar com um pedido cautelar na Justiça Eleitoral, mas a ação foi indeferida.

Lucinha Mota ficou conhecida após a filha dela, Beatriz Angélica, de apenas sete anos, ser brutalmente assassinada dentro do Colégio Nossa Senhor Auxiliadora, em Petrolina. O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, durante a festa de formatura.

Desde então, Lucinha e o marido, Sandro Romilton travaram uma luta por justiça. No final de 2021, o casal caminhou de Petrolina até o Recife, pedindo solução para o caso. Pouco tempo depois, a polícia prendeu Marcelo da Silva, acusado de cometer o crime. Em novembro do ano passado ele passou por audiência de instrução. Ainda não há data definida para um possível julgamento.


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