Miliciano que seria alvo de assassinos de médicos morava perto do local do crime, no Rio

Criminosos podem ter confundido filho de miliciano (à esq.) com médico (à dir.)

MONTAGEM/ RECORD TV/ REDES SOCIAIS


O miliciano que seria o alvo dos criminosos responsáveis pelo ataque a tiros contra quatro médicos, em um quiosque na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, morava perto do local onde ocorreu o crime.

Taillon de Alcântara Pereira é filho de um miliciano com atuação na comunidade Rio das Pedras, também na zona oeste, e deixou a prisão em setembro deste ano.

A principal suspeita é que traficantes que disputam o controle da área, ligados à maior facção de tráfico de drogas que atua no estado, tenham confundido uma das vítimas com o miliciano, em razão de caraterísticas físicas semelhantes.

Na madrugada de quinta-feira (5), câmeras de segurança flagraram o momento em que o carro dos criminosos armados passou em frente ao quiosque, na orla da praia da Barra da Tijuca, e fez o retorno na via antes do ataque.

O ortopedista Perseu Ribeiro Almeida, que era baiano e estava no Rio para um congresso internacional, teria sido atacado por engano. Mais dois médicos que estavam com ele também morreram e outro ficou ferido.

A polícia investiga se, após a repercussão do crime, o tribunal do tráfico decidiu executar os envolvidos na morte dos médicos. Quatro corpos foram encontrados na região da zona oeste — um deles é Phillip Motta Pereira, conhecido como Lesk, com histórico de disputa de território na Gardênia Azul.

Um dos indícios de uma suposta reunião foi a apreensão de celulares no presídio Bangu 3, no Complexo de Gericinó. Isso porque detentos teriam feito uma videoconferência com traficantes da comunidade Vila Cruzeiro para tratar da execução dos criminosos.


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