Governador ressaltou ainda que estado e municípios terão perda de arrecadação por causa da tragédia | Mauricio Tonetto/Secom
Leite ressaltou que, até o momento, nenhuma ação foi elaborada. "Temos muito receio sobre o que possa significar em demissões que são evitáveis, desde que o governo federal entre em campo para garantir pagamento de parte dos salários e evitar demissões, esse é um ponto primordial aqui na nossa demanda", pontuou. De acordo com o governador, um programa do Executivo federal para manutenção de emprego e renda no estado é "absoluta prioridade".
Leite terá ainda nesta segunda-feira (3) uma reunião com congressistas gaúchos para tratar de questões que envolvem demandas do Executivo estadual junto ao governo federal, entre elas o programa e recomposição de receitas do RS e municípios gaúchos.
"O governo do estado e as prefeituras terão uma queda de arrecadação, do mês de maio que foi encerrado, do mês de junho, julho, agosto ainda muito forte. A gente projeta uma perda de arrecadação que pode chegar aos R$ 10 bilhões para o estado até o final do ano", salientou.
"25% dessa arrecadação é dos municípios, então estamos falando de R$ 2,5 bilhões de potencial queda de arrecadação no repasse aos municípios sobre ICMS".
Com as quedas, segundo o governador, é possível que as prefeituras tenham dificuldades para manter as despesas ordinárias.
Aeroporto Salgado Filho
Eduardo Leite falou também sobre o restabelecimento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, de Porto Alegre, que permanece com alagamentos.
"Há uma projeção de poder chegar a R$ 1 bilhão o investimento necessário para restabelecer o aeroporto de Porto Alegre", afirmou o governador.
Segundo ele, a reforma e a reabertura do local são "ponto crítico" para o estado, "do ponto de vista de desenvolvimento econômico, de manutenção de empregos no Rio Grande do Sul".
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