A informação foi dada pela defesa e o próprio Bolsonaro fez a afirmação em entrevistas. No fim da tarde, uma publicação em seu perfil no X dizia que a decisão de Alexandre de Moraes é "uma grave decepção para ele, para os brasileiros e para a relação entre Brasil e Estados Unidos".
A viagem aconteceria entre sexta (17) e quarta-feira (22) deste mês. Um dos argumentos usados por Moraes foi o risco de fuga do ex-presidente, que é alvo do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
"As justificativas apresentadas para esta decisão carecem de qualquer fundamento legal ou lógico. Bolsonaro cumpriu todas as ordens judiciais desde que seu passaporte foi confiscado há quase um ano. Ele compareceu à posse do Presidente Javier Milei na Argentina em dezembro de 2023 com permissão de Alexandre de Moraes e retornou ao Brasil como prometido, provando mais uma vez que não representa risco de fuga", dizia a defesa do ex-presidente.
Bolsonaro chamou a decisão de "mais um exemplo do contínuo uso de lawfare (ativismo judicial)" e disse que está sendo feito o uso sistemático da justiça para neutralizá-lo como adversário político.
Mais cedo, em entrevista, Bolsonaro disse que os advogados pediram pra ele "não comentar muito" sobre os próximos passos e que sua esposa, Michele, viaja no sábado (18) para comparecer à posse.
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