Segundo comunicado do secretário de Estado Marco Rubio, Kirchner e o ex-ministro do Planejamento Julio De Vido teriam "abusado de seus cargos ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas", resultando no desvio de milhões de dólares dos cofres argentinos.
Rubio destacou que ambos já foram condenados por corrupção em diversas instâncias da Justiça. "Os Estados Unidos continuarão a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para benefício pessoal", afirmou. "Essas designações reafirmam nosso compromisso de combater a corrupção global, inclusive nos mais altos níveis de governo". Os familiares de ambos também foram alvos de sanções.
Em 2022, a ex-presidente foi condenada a seis anos de prisão na Argentina por administração fraudulenta em esquema de licitações. No ano passado, por unanimidade, desembargadores confirmaram a sentença imposta a Kirchner, mas ela ainda pode apelar à Suprema Corte. Além disso, mesmo que condenada em última instância, no país, os maiores de 70 anos têm direito a prisão domiciliar, e Cristina tem 71.
Kirchner foi acusada de liderar uma organização criminosa e por administração fraudulenta durante seu período como presidente (2007 - 2015) e como vice de Alberto Fernández. Ela foi condenada pela segunda acusação. O julgamento foi considerado o maior contra a corrupção na história da Argentina. Ao todo, a Promotoria pedia 12 anos de prisão.
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