Ataques foram registrados no sul de Gaza | Divulgação/Forças de Defesa de Israel
As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) ainda não se manifestaram sobre o ataque. Os bombardeios, contudo, aconteceram no mesmo dia em que as tropas intensificaram a ofensiva no enclave palestino. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, justificou a ação como forma de pressionar o Hamas a entregar os reféns capturados em outubro de 2023.
Além das hostilidades, Israel continua proibindo a entrada de ajuda humanitária em Gaza, também visando pressionar o Hamas. A ação é duramente criticada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que disse que 25 programas de distribuição de alimentos foram suspensos por falta de suprimento. Ao todo, 80% da população depende da ajuda humanitária.
“Mais de 2,1 milhões de pessoas estão presas, bombardeadas e famintas novamente, enquanto, nos pontos de passagem, alimentos, remédios e combustível estão se acumulando. Estamos testemunhando atos de guerra em Gaza que mostram um total desrespeito pela vida humana”, disse o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).
Negociações de cessar-fogo
Países mediadores, como Estados Unidos e Egito, seguem tentando acordar uma nova proposta de cessar-fogo em Gaza. Israel e Hamas chegaram a cumprir uma trégua no início do ano, que durou cerca de 60 dias, mas suspenderam o acordo após impasse no diálogo.
Isso porque o cessar-fogo era composto por três fases, sendo as duas primeiras compostas pela troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos, e a terceira pela retirada total das tropas de Tel Aviv de Gaza. Israel, no entanto, sugeriu estender a primeira fase do acordo – visando a libertação de mais reféns –, o que foi rejeitado pelo Hamas, provocando a retomada das hostilidades.
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