Bolas áreas virou um tormento para a defesa do Náutico na Série B

Dos quatro gols sofridos pelo Timbu na competição, três deles foram de cabeça após cruzamento na área; um problema que incomoda os zagueiros e o técnico Lisca

F. Eller reconhece que defesa falhou no contra o Atlético-GO (Foto: Aldo Carneiro / PE Press)

A defesa do Náutico era a melhor da Série B (ao lado do Botafogo, com apenas dois gols sofridos). Mas depois da partida contra o Atlético-GO, perdida por 2 a 0, um problema ficou escancarado: as bolas aéreas. O técnico Lisca, inclusive, já tinha alertado uma vez que era necessário ter mais atenção com as bolas aéreas. Na derrota diante do Dragão, o sistema defensivo alvirrubro voltou a falhar dessa maneira no primeiro gol, marcado por Juninho.

Dos quatro gols sofridos pelo Náutico na Série B, três foram de cabeça. O primeiro, no empate de 1 a 1, contra o Sampaio Corrêa, foi marcado por Edvânio. Depois, na vitória de 2 a 1 para o América-MG, sofreu o gol marcado por Marcelo Toscano. Tudo voltou a ficar evidente na derrota para o Atlético-GO.

- Jogamos abaixo do que vínhamos jogando e temos de saber reconhecer isso. Eu sempre falava quando íamos bem, mas agora fomos muito abaixo. Erramos praticamente tudo - disse o zagueiro Fabiano Eller.

As bolas paradas também são uma preocupação de Lisca no caráter ofensivo do seu time. Mais da metade dos gols marcados pelo seu time foram dessa maneira (cinco dos nove feitos), mas ele pediu que os jogadores focassem nesse quesito. O comandante cobra um melhor aproveitamento nessas jogadas. 

O Náutico volta a campo na próxima terça-feira, na Arena Pernambuco, onde enfrenta o Paysandu, pela oitava rodada da Série B. Para essa partida, o técnico Lisca já sabe que não conta com o volante Marino, que foi expulso após a partida contra o Atlético-GO e vai cumprir suspensão. Por outro lado, Patrick Vieira, que se recuperava de uma lesão, está à disposição para a partida. 

fonte: Por Daniel Gomes Recife