Saia Rodada, Valdir Santos, Targino Gondim e Forró Pegado animaram noite.
Espécie de 'repente' ao ritmo do forró foi um dos destaques do show de Valdir.
Mais uma noite de festa animou os forrozeiros que marcaram presença no “Maior e Melhor São João do Mundo”. No sábado (6), quatro atrações subiram ao palco principal do Pátio de Eventos Luiz Gonzaga, em Caruaru, Agreste de Pernambuco.
A primeira banda a se apresentar foi a Saia Rodada. Após um aquecimento, que já foi suficiente para animar o público, o show teve início por volta das 19h40. O vocalista Raí Soares, há mais de dez anos à frente da banda, destacou o repertório especial: “cada música, cada entrada do balé, tudo foi planejado exclusivamente para esta apresentação”.
Os fãs vibraram ao som das canções do grupo, desde as com letras de duplo sentido até as românticas. “Hoje fazemos um pouco de romantismo e também um pouco de safadeza, que a galera também gosta”, destacou o vocalista.
Sucessos como “Ponto Final” e “Por quê” foram cantados em uníssono pelo público, com acenos de mãos e gestos de quem estava em total sintonia com a banda no palco. O show contou até mesmo com uma selfie feita pelos músicos, forma de interação que agradou principalmente quem estava próximo ao palco.
Em seguida, foi a vez do cantor e compositor Valdir Santos animar a festa. Em um show com destaque para as tradições nordestinas, o artista cantou tanto músicas escritas por ele como sucessos de Petrúcio Amorim, Luiz Gonzaga e clássicos da música popular brasileira. "Firmamento", popularizada pela Banda Cidade Negra, fez parte do repertório. Durante a apresentação, Valdir homenageou o Mestre Camarão, morto em 21 de abril.
Jovens músicos tocaram com Valdir, além de convidados como Felipe Gabriel. Juntos, cantaram os conhecidos versos de “Meu Cenário”. Rimas típicas da música nordestina de raiz, uma espécie de "repente" ao ritmo compassado do forró, foi um dos momentos mais aplaudidos do show, encerrado com uma mistura de forró com rock n' roll.
A terceira atração da noite foi o compositor, sanfoneiro e cantor Targino Gondim, autor de “Esperando na janela”. Este ano, o artista comemora 20 anos de carreira e revela ter um carinho especial por Caruaru: “meus primeiros discos foram gravados em estúdio aqui na cidade”, conta. Além de canções autorais, por meio das quais destacou a presença de uma mistura de reggaecom xote, a apresentação contou com músicas de Luiz Gonzaga e Dominguinhos.
A noite foi encerrada com a dupla Douglas Pegador e Kelly Silva, vocalistas da Banda Forró Pegado. Apesar do show ter iniciado de madrugada, a vibração do público continuava como se esta fosse a primeira atração. O improviso foi uma das marcas da apresentação da banda: “o nosso repertório é olhando no povo. Não temos um show planejado para Caruaru, nosso show é ao vivo, na hora. É o vai ou racha!”, reforçou Douglas.
Gastronomia
O espaço no Pátio de Eventos não fica restrito a shows. Quem visita o local, também tem à disposição vários tipos de comidas para venda, em barracas. Um dos componentes do cardápio das noites de festa vem da Bahia: o acarajé de Jacira Nobre. Há sete anos, a baiana garante a iguaria na principal festa da cidade. “A culinária baiana é achegada em todos os cantos e acaba em qualquer lugar. Por isso, cabe até mesmo no São João de Caruaru”, afirma.
O espaço no Pátio de Eventos não fica restrito a shows. Quem visita o local, também tem à disposição vários tipos de comidas para venda, em barracas. Um dos componentes do cardápio das noites de festa vem da Bahia: o acarajé de Jacira Nobre. Há sete anos, a baiana garante a iguaria na principal festa da cidade. “A culinária baiana é achegada em todos os cantos e acaba em qualquer lugar. Por isso, cabe até mesmo no São João de Caruaru”, afirma.
Proibição
Apesar de este ano não ter havido qualquer registro oficial de uso de armas durante as festividades no Pátio de Eventos, a Fundação de Cultura do município decidiu se precaver. Não será mais permitida a entrada de objetos para armazenar bebidas, tais como caixas de isopor, coolers e bolsas térmicas. De acordo com a presidente da Fundação, Lúcia Lima, a iniciativa busca prevenir que armas sejam escondidas nos utensílios. “Serão fixadas placas de advertência em diversos pontos, destacando a proibição”, esclarece
Apesar de este ano não ter havido qualquer registro oficial de uso de armas durante as festividades no Pátio de Eventos, a Fundação de Cultura do município decidiu se precaver. Não será mais permitida a entrada de objetos para armazenar bebidas, tais como caixas de isopor, coolers e bolsas térmicas. De acordo com a presidente da Fundação, Lúcia Lima, a iniciativa busca prevenir que armas sejam escondidas nos utensílios. “Serão fixadas placas de advertência em diversos pontos, destacando a proibição”, esclarece
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