Cirurgião carregava quantia em dinheiro e babá avisou ao assaltante.
Ela foi detida dentro da residência do médico na frente de uma das crianças.
Babá teria informado ao assaltante que médico levava R$ 5.500 na pasta (Foto: Penélope Araújo/G1)
Uma babá foi presa no bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife, na manhã desta sexta-feira (25), suspeita de dar informações a um ladrão que tentou assaltar o médico cirurgião de 40 anos para quem trabalha. A detenção ocorreu na casa do médico, onde estava o filho caçula dele, de 3 anos, sob os cuidados da babá.
A mulher foi presa pouco depois do médico sofrer uma tentativa de assalto. Segundo a polícia, ela teria informado ao comparsa que o médico carregava R$ 5.500 em espécie. O suspeito de assalto também foi detido – ele e a babá são amigos e moram no mesmo bairro.
"Meu filho de três anos viu tudo, toda a abordagem policial, chorou na hora", disse o médico. Ele contou que usaria o dinheiro para fazer um pagamento.
"Meu filho de três anos viu tudo, toda a abordagem policial, chorou na hora", disse o médico. Ele contou que usaria o dinheiro para fazer um pagamento.
Roubo
Segundo o médico, o ladrão já chegou perguntando do dinheiro. "Ele chegou pedindo dinheiro, não pediu carteira nem celular. Eu mostrei o dinheiro que estava na pasta, tive até que rasgar o envelope pra ele ver o dinheiro. Levou a bolsa com tudo", afirmou.
Segundo o médico, o ladrão já chegou perguntando do dinheiro. "Ele chegou pedindo dinheiro, não pediu carteira nem celular. Eu mostrei o dinheiro que estava na pasta, tive até que rasgar o envelope pra ele ver o dinheiro. Levou a bolsa com tudo", afirmou.
"Eles iam me abordar na saída de casa. Disseram que perderam meu carro e só acharam lá em frente ao colégio", relatou. O filho mais velho tinha acabado de ficar na escola.
Priscila Silva dos Santos, de 26 anos, e Ednaldo Batista Ferreira Júnior, de 27 anos, confessaram o crime. De acordo com a polícia, ao ser detido, Ednaldo admitiu o assalto e informou que Priscila "tinha dado a fita" [passado a informação]. A polícia encontrou registro de seis ligações no celular de Priscila para Ednaldo.
Priscila Silva dos Santos, de 26 anos, e Ednaldo Batista Ferreira Júnior, de 27 anos, confessaram o crime. De acordo com a polícia, ao ser detido, Ednaldo admitiu o assalto e informou que Priscila "tinha dado a fita" [passado a informação]. A polícia encontrou registro de seis ligações no celular de Priscila para Ednaldo.
Priscila disse à polícia que trabalhava há cinco meses na residência cuidando dos filhos de 3 e 6 anos.
Dívida
Ela afirmou à polícia que era seu primeiro emprego. Segundo Priscila, na véspera, ela viu o médico colocar o dinheiro na bolsa e decidiu cometer o crime para pagar uma dívida.
Ela afirmou à polícia que era seu primeiro emprego. Segundo Priscila, na véspera, ela viu o médico colocar o dinheiro na bolsa e decidiu cometer o crime para pagar uma dívida.
De acordo com a polícia, uma viatura estava passando pelo local no momento da tentativa de assalto e flagrou tudo, por volta das 7h30 desta sexta, no bairro do Parnamirim.
"A babá teve conhecimento de que o médico estava transportando uma grande quantidade de dinheiro e passou a informação ao assaltante", explicou o capitão Rodrigo Grisi, do 11º Batalhão da Polícia Militar.
O médico não quis falar sobre o assunto. Ele está prestando depoimento à delegada Ana Carolina Peixoto na Central de Flagrantes da Polícia Civil, no Recife. Outras duas pessoas estavam com Ednaldo dentro de um carro -- ambos fugiram.
O pai do médico, um advogado que não quis se identificar, disse que a atitude da babá foi uma surpresa para a família. "Ela era babá dos meninos, era querida, meu filho já tinha feito até alguns favores a ela, embora ela trabalhasse lá há pouco tempo. A família fica apreensiva, preocupada, estamos vivendo uma situação em que não há controle da nada".
O pai do médico, um advogado que não quis se identificar, disse que a atitude da babá foi uma surpresa para a família. "Ela era babá dos meninos, era querida, meu filho já tinha feito até alguns favores a ela, embora ela trabalhasse lá há pouco tempo. A família fica apreensiva, preocupada, estamos vivendo uma situação em que não há controle da nada".
(fonte: Penélope Araújo Do G1 PE)


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