Dobram casos de câncer de pele em relação ao ano passado em Petrolina

Até setembro, câncer do tipo melanoma foi identificado em 23 pessoas.
Em 2014, apenas 12 casos foram registrados em Petrolina, PE.

Se uma pinta sofrer alteração o paciente deve
procurar ajuda médica
(Foto: Reprodução/TV Tem)

O número de incidência do câncer de pele melanoma, tipo mais raro e grave da doença, dobrou em menos de um ano em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Até setembro deste ano, foram registrados 23 novos casos do tumor, enquanto que em 2014, tiveram apenas 12 ocorrências. Já os casos de câncer de pele não melanoma, ainda não superaram o do ano anterior. Foram 185 incidências em 2014, contra 176 até o último mês. Os dados são do Centro de Oncologia da Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami).

Apesar de pouco comum, o câncer de pele melanoma é mais agressivo que o outro tipo, visto que se não for diagnosticado precocemente pode ocasionar em metástase, ou seja, a disseminação do câncer para outros órgãos. A dermatologista Cátia Santos alerta para a urgência em procurar um profissional ao aparecimento de qualquer lesão que se assemelhe a um sinal. “A principal característica desta lesão é a cor, geralmente marrom ou preta. Ela aparece rapidamente, é mal delimitada, apresenta sangramentos constantemente e cresce rápido. O paciente não pode identificar o diagnóstico sozinho, pois é necessário uma aparelhagem adequada”, explica.

Cátia também esclarece que, apesar da exposição ao sol sem a proteção adequada ser um fator relevante, a principal causa do melanoma é o fator hereditário. “Aqueles que têm incidência deste câncer na família devem ficar atentos e procurar um dermatologista anualmente. Esta é a melhor forma de prevenir ou diagnosticar precocemente”, afirma.

O paciente diagnosticado com câncer de pele melanoma é encaminhado para um oncologista. O tratamento da doença depende do estágio em que ela se encontra, mas, de um modo geral, além da cirurgia para remover o tumor, são necessárias sessões de quimioterapia e, por vezes, radioterapia.

(fonte: Do G1 Petrolina)