Produtores tiveram perdas no campo e nos currais e sofrem com prejuízos.
Barreiro é única opção para consumo animal e é colocada por carro-pipa.
Seca atinge assentamento e comunidade
de Petrolina, no Sertão de PE
(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)
de Petrolina, no Sertão de PE
(Foto: Reprodução/ TV Grande Rio)
No Sertão de Pernambuco, moradores da comunidade de Gavião e do assentamento Uelson Maciel, na Zona Rural de Petrolina, estão desesperados com a falta de água. Com a seca, os produtores tiveram perdas no campo e nos currais e sofrem com os prejuízos.
No Sítio Malhada Bonita, na comunidade de gavião, há muito tempo não há chuva que seja suficiente para encher os reservatórios. A pouca água que ainda está no barreiro foi colocada por um carro-pipa há nove dias. Foram despejadas quatro carradas de água, cada uma a R$120 reais.
O agricultor Averlangem Nunes Corcino diz que nesta situação não tem como plantar e está difóvil manter a criação animal. “A água do barreiro é única opção de água para o consumo animal e é colocada por carro-pipa. Sem essa água, os animais não bebem. A única produção que existe é animal, o que seria o caprino, o bovino, mas com possui um custo muito alto, porque tem que comprar a água e a ração”, explica.
No assentamento Uelson Maciel, o agricultor Antônio Francisco Nunes perdeu a plantação de goiaba seca a cada dia, porque a água usada para irrigar a plantação vinha de um riacho, que passa ao lado da roça. O problema é que há dois meses o riacho secou. Esta seria a primeira safra do produtor. “Agora está perdido tudo. Não sai mais nada daqui. Se chegasse alguma água de imediato podia até poderia aproveitar os pés, mas se não”, relata.
A presidente da Associação do Assentamento Uelson Maciel, Maria Cícera Barbosa. Segundo os moradores, corria no riacho uma sobre de água do canal do projeto pontal. Mas desde setembro a Codevasf diminuiu de oito para seis horas por dia o período de bombeamento de água para o canal. Com isso, a água que passava por aqui parou de correr.
Para os representantes da comunidade, a solução é a construção de uma adutora. "Juntando de todos os assentados que estão aqui, os prejuízos foram de mais de R$500 mil . Perdemos tanto a planta quanto o fruto. Já fizemos oficios e pedimos urgentemente para o poder público que se compadeça, porque uma adutora aqui é muito pouco", ressalta Barbosa.
(Do G1 Petrolina)
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