Ela foi atingida por quatro tiros no braço direito, nas duas pernas e em um dos seios, outros quatro disparos entraram na bolsa
(Noticias ao Minuto)
A advogada Paloma Gurgel de Oliveira Cerqueira, 28, atingida por quatro tiros em Natal (RN), no dia 19 de dezembro, afirma foi salva por um milagre.
Em entrevista ao UOL, ela contou que uma das suas próteses de silicone nos seios impediu que a bala atingisse o tórax ou em outros órgãos. Segundo a vítima, o projétil perfurou o peito esquerdo, entrou no silicone e saiu pela lateral do corpo sem atingir o coração nem nenhum órgão interno.
A reportagem recorda que Paloma estava em uma lanchonete na avenida Ayrton Senna, na zona sul de Natal, a convite da sócia, quando um homem entrou no estabelecimento e disparou dez vezes contra a advogada.
Ela foi atingida por quatro tiros no braço direito, nas duas pernas e em um dos seios. Outros quatro entraram na bolsa, mas os projéteis pegaram em objetos, como pinça e óculos, desviaram o trajeto e não feriram ninguém. A reportagem refere ainda que pistola .40, utilizada pelos criminosos, é de uso restrito da Polícia Civil.
Durante a entrevista, a advogada contou que o atirador achou que ela estava morta quando disparou o tiro no peito, porque ela caiu no chão, encolheu o corpo junto às pernas para proteger a cabeça e ficou imóvel. "Eu me deitei no chão e tentei proteger minha cabeça encostando nas pernas e me fingi de morta. À queima-roupa, o homem fez o último disparo para atingir minha cabeça, que estava próxima às pernas, mas a bala estraçalhou o meu joelho esquerdo. Naquele momento, pensei: 'Eu morri', mas o milagre me salvou", afirmou ela.
A publicação conta ainda que horas antes do atentado, Paloma havia chegado de Fortaleza (CE) e, no mesmo dia, iria viajar para Catanduvas (PR). "O autor do crime sabia meu roteiro porque eu iria passar apenas oito horas em Natal e seguiria viagem. Estava no escritório quando minha sócia ligou, me chamando para lanchar. Eu não estava sendo seguida pelo caminho porque observo sempre o movimento. Quando o homem entrou na lanchonete, apontou a arma só para mim. Eu pedi que ele não fizesse aquilo, mas ele começou a atirar", conta. (Noticias ao Minuto)
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