Trabalho de resgate de idoso que ficou preso
dentro de cisterna na Bahia (Foto: Divulgação/Cerb)
dentro de cisterna na Bahia (Foto: Divulgação/Cerb)
O trabalho de retirada do idoso que está preso há 30 dias em uma cisterna na cidade de Rio Real, interior da Bahia, foi interrompido na manhã desta sexta-feira (18), por conta da chuva. A cisterna fica em um sítio, a 30 km da sede do município.
De acordo com a assessoria da Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia (CERB), que realiza o trabalho em conjunto com o Corpo de Bombeiros, as atividades foram suspensas para preservar os trabalhadores envolvidos, já que o terreno da cisterna é instável. Ainda não há previsão de quando o trabalho será retomado.
A demora para retirada do idoso ocorreu por conta da dificuldade da instabilidade do solo, que apresenta fissuras e falhas, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O trabalho de retirada será feito com o alargamento da escavação, por meio de um escoramento metálico. Após as intervenções, um bombeiro fará o resgate do idoso.
"Estamos com esperanças que vai dar certo, apesar de acreditarmos que ele não esteja mais vivo. Mas ele merece ser enterrado com dignidade", disse ao G1 o sobrinho do idoso, Wilson Silva.
Uma máquina com exaustor e um guincho já foram posicionados. De acordo com o engenheiro da Cerb, Antônio Galo, o tempo previsto para conclusão do serviço é de 10 a 15 dias. “Esse equipamento funciona como paredes de contenção, uma espécie de escoramento, proporcionando mais rapidez, à medida que a escavação manual avança. Esse trabalho tem que ser feito com muita cautela por causa da instabilidade do terreno e da chuva que está caindo na região”, detalhou, em nota.
Caso
O idoso está preso na cisterna, com cerca de 25 metros de profundidade, desde o dia 20 de janeiro. Ele foi fazer um trabalho dentro da cisterna, quando a estrutura cedeu e parte da terra cobriu o homem.
O idoso está preso na cisterna, com cerca de 25 metros de profundidade, desde o dia 20 de janeiro. Ele foi fazer um trabalho dentro da cisterna, quando a estrutura cedeu e parte da terra cobriu o homem.
Quando a situação ocorreu, o Corpo de Bombeiros tentou fazer o resgate, mas por conta da instabilidade no solo e na cisterna, não houve possibilidade de tirá-lo do local.
No dia 29 de janeiro, a Defesa Civil do Estado acionou o engenheiro e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Luís Edmundo Campos, que foi analisar a situação em Rio Real. De acordo com o ele, a realização do resgate é complicada. O engenheiro fez um relatório da situação e encaminhou para a Defesa Civil. (Do G1 BA)
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