Assassinato no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora foi premeditado, mas Beatriz foi vítima aleatória, revelam investigações


Entre todas as informações reveladas ontem (29) pela equipe que investiga o assassinato de Beatriz Angélica, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, uma chama atenção: Ao contrário de boatos, a polícia constatou que Beatriz na verdade foi uma vítima escolhida de forma aleatória.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marceone Ferreira, não há dúvidas de que o crime foi premeditado, já a escolha da vítima foi aleatória. De acordo com Marceone, os criminosos conheciam bem o local do crime e, inclusive, uma outra criança também teria sido abordada pelo principal suspeito, um homem que usava camisa verde.
Certamente foi um crime premeditado, isso é o que mostra a investigação, porque ninguém vai chegar num local deste para cometer um crime que requer toda uma logística. A investigação já vem demonstrando há muito tempo que foi premeditado. Não há dúvidas”, disse o delegado.
O delegado e o perito criminal, Gilmário Lima, reforçam a necessidade de uma logística para praticar o crime e lembram que as outras cinco personagens que podem estar envolvidos na morte de Beatriz apresentaram comportamento estranho no dia do crime ou mentiram em seus depoimentos:
Personagem 1: “As imagens mostram ele visivelmente nervoso no horário do crime. Ele estava inquieto exatamente na hora em que o crime estava correndo. Além disso ele mentiu várias vezes caiu em várias contradições em seus depoimentos.
Personagem 2: “Negou estar dentro da quadra, mas as imagens mostram o contrário. Também mentiu várias vezes durante o depoimento e caiu em contradições.
Personagem 3: “Pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia do crime. Disse não ter estado em momento algum dentro da quadra, mas testemunhas viram esta pessoa dentro do ginásio.
Personagem 5: “As imagens mostram esta pessoa entrando numa sala vazia e ele ficou quarenta minutos dentro desta sala e depois entrou novamente e ficou dentro desta sala por uma hora e só saiu desta sala quando o crime já havia acontecido. Esta pessoa teria a função de vigilancia e estava dentro de uma sala”, detalhou  delegado.  (Blog do Carlos Britto)

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