
Gazeta Press
Luís Carlos Tóffoli, o Gaúcho, foi revelado na Gávea em 1982 e fez uma verdadeira peregrinação antes de se firmar. Defendeu, entre outros, o XV de Piracicaba, Grêmio, Verdy Kawasaki e o Santo André. O Palmeiras então o contratou e viu o jogador se destacar no Palestra Itália.
Apesar da sua função ser fazer gols, ele ficou famoso quando impediu que os adversários balançassem as redes. Em uma partida contra o Flamengo, pelo Brasileirão de 1988, o goleiro Zetti se machucou e o Palmeiras já havia feito todas as suas substituições. Gaúcho então colocou as luvas e assumiu a posição de goleiro.
O jogo terminou empatado por 1 a 1, e o regulamento previa que a definição deveria ser nos pênaltis. Gaúcho converteu a sua cobrança e ainda defendeu as batidas de Aldair e de Zinho, pelo Rubro-Negro. Fã do atacante, o atual presidente Paulo Nobre chegou a lançar uma camiseta comemorativa pelas defesas, relembrando o ocorrido. Pelo Palmeiras, ele jogou 79 partidas e marcou 31 gols. O clube do Palestra Itália solicitou que seja respeitado um minuto de silêncio na partida desta quinta, contra o Nacional-URU, pela Copa Libertadores.
Depois do clube paulista, o atacante retornou ao Flamengo, onde brilhou, vencendo o Campeonato Brasileiro de 1992 e as Copas do Brasil de 1990 e 91. Na final do Brasileirão de 92, Gaúcho apareceu bem contra o Botafogo, no primeiro jogo, marcando um dos gols da vitória de 3 a 0, que levaria ao título daquele ano.
Pelo Rubro-Negro, Gaúcho fez 98 gols em 200 jogos e se tornou ídolo. Ele também teve passagens pelo Fluminense, Atlético Mineiros, Lecce (ITA), Boca Juniors (ARG) e Ponte Preta. Em 1996, aposentou-se pelo Anápolis. Ainda se aventurou como treinador no Mixto e no Luverdense.
(gazetaesportiva)
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