Policiais e bombeiros militares fazem passeata antes de decidir sobre greve (PE)

Caminhada de policiais e bombeiros militares pela Avenida Conde da Boa Vista, no Recife, nesta quarta-feira (Foto: Bruno Marinho/G1)

Policiais e bombeiros militares de Pernambuco realizaram uma passeata na tarde desta quarta-feira (27). Por volta das 15h30, as categorias saíram em caminhada da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na Rua da Aurora, em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. O trânsito ficou complicado com a passagem da caminhada.
Por volta das 17h, a passeata chegou à Praça da República, mas os acessos ao Palácio do Campo das Princesas estão interditados. Os policiais e bombeiros militares se concentram em frente ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), onde aguardam o resultado da reunião com o governo.
Ao longo do trajeto, mensagens de ordem como "Polícia unida jamais será vencida" eram repetidas pelos policiais e bombeiros militares. As categorias reivindicam revisão salarial de 18,5% e aumento de 6,5% nos salários, além da reforma do Hospital da Polícia Militar, localizado no bairro do Derby, e da atualização do Código Disciplinar através de leis complementares.
"Já estamos há dois anos sem aumento salarial. Então nossa expectativa é que o Governo do Estado reconheça o nosso trabalho e a nossa contribuição para a sociedade pernambucana", ressalta José Roberto Vieira, presidente da Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (Aspra-PE).
De acordo com Alberisson Carlos, presidente do outro sindicato que representa a categoria - a Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE) -, 5 mil policiais e bombeiros militares participam da passeata, que seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista. Ao chegar na via, os participantes da mobilização fizeram um minuto de silêncio e cantaram o Hino Nacional Brasileiro.
Em uma reunião nesta quarta (27), na Secretaria de Administração de Pernambuco, no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, o Governo do Estado apresenta uma contraproposta às reivindicações dos policiais e bombeiros militares. Em seguida, as categorias fazem uma assembleia para votar se aceitam ou não a contraproposta. (Do G1 PE)

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