(Imagem: reprodução / G1 Petrolina)
Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, pessoas transplantadas estão convivendo com dores. O motivo é a falta de remédio, que deve ser fornecido pelo estado e não está sendo entregue nas farmácias desde o início do mês de junho.
Após receber um novo órgão, a pessoa precisa tomar alguns medicamentos, que são distribuídos de gratuitamente pelo estado. Eles são importantes para que não haja rejeição no organismo. De acordo com os pacientes, os remédios só foram distribuídos regularmente no início do mês passado.
O técnico em eletrônica, Fagner de Amorim, precisa tomar duas vezes por dia o medicamento Microfelanato de Mofetila. Ele fez um transplante de rim há quatro anos. Fagner vive na dependência do remédio para não colocar a saúde em risco. “Não tem expectativa nenhuma de chegar esse mês, me informaram que era para entrar uma outra doutora em Petrolina para mudar o remédio. No nosso caso não tem condições nenhuma de mudar o remédio”, explica.
De acordo com a caderneta do estado que Fagner possui, a última vez que ele recebeu os remédios foi no início de junho. “Eu me sinto triste pelo valor que tem a vida da gente. A vida da gente não vale nada e é uma licitação para a vida da gente, nem a licitação do remédio”, ressalta.
Maria das Dores Martins toma há 11 anos o mesmo remédio. Ela foi até a farmácia do estado e voltou sem a medicação este mês. “Dá uma dorzinha no lado do rim e quando você não toma já se sente um pouco mal”, explica o que acontece quando fica sem tomar o medicamento.
Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, o remédio é disponibilizado pelo Ministério da Saúde e chegou na quinta-feira (14) na farmácia do estado no Recife. A expectativa é que todas as unidades sejam abastecidas até o início da próxima semana em Petrolina. informações do G1 Petrolina.
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