'E se fosse sua filha?', questiona pai de Beatriz ao pedir justiça por morte

Faixas foram colocadas pelo pai de Beatriz, Sandro Romilton (Foto: Reprodução/TV Grande Rio)


Mais de 105 bandeiras com fotos da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada a facadas no colégio Nossa Senhora Auxiliadora, foram colocadas na Ponte Presidente Eurico Gaspar Dutra, que liga as cidades de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, onde o crime ocorreu, e Juazeiro, na Bahia, onde os pais de Beatriz moram.

A criança foi morta com cerca de 42 facadas, no dia 10 de dezembro do ano passado, dentro de um dos mais tradicionais colégios particulares de Petrolina. O crime ocorreu dentro da quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola.

Faixas
Segundo Sandro Romilton, pai de Beatriz, a iniciativa de colocar as faixas nos postes da ponte partiu da família, para que o crime não caia no esquecimento. Oito meses após o assassinato, nenhum suspeito foi preso e o caso segue sob sigilo.



Ao todo são 105 bandeiras. Cada foto tem questionamentos sobre o c rime. Para colocar o material na ponte, a família recebeu a autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

“Foi eu mesmo que coloquei as faixas. A pergunta é: E se fosse sua filha? Esse caso não vai cair no esquecimento nunca. Queremos justiça. Queremos respostas”, disse Sandro.

De acordo com as polícias civil de Pernambuco e da Bahia, que agora trabalham juntas no caso, não há novidades nas investigações. informações da Taisa Alencar / G1 Petrolina.


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