Funcionário é preso suspeito de incendiar loja para encobrir roubos no Recife

Incêndio atingiu loja na Rua Gervásio Pires, na região central do Recife (Reprodução / Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)


Um funcionário de uma loja de móveis foi preso suspeito de provocar um incêndio no local para encobrir roubos ao estabelecimento. De acordo com o delegado Carlos Couto, o homem de 41 anos negou a autoria do crime. Porém, segundo ele, a perícia não deixa dúvidas de que o incêndio foi “totalmente criminoso”. A conclusão do caso, que ocorreu em junho de 2016, foi apresentada nesta terça-feira (17).

Funcionário há seis anos da loja, o homem estaria roubando os móveis há algum tempo. Estoquista, ele não dava baixa quando a mercadoria era vendida, segundo as investigações. O primeiro andar do estabelecimento, localizado na Rua Gervásio Pires, região central do Recife, ficou totalmente destruído.

“Ele nega participação e diz ser uma armação dos proprietários para incriminá-lo. Diz que chegou no local logos após o incêndio, mas, pelas imagens, é cristalino observar que ele chegou dez minutos antes e passou nove minutos no local”, pontua Carlos Couto.

As chamas tiveram início na madrugada do dia 18 do ano passado. O incêndio, considerado de pequenas proporções, não deixou ninguém ferido. Segundo o delegado, o suspeito ainda voltou ao local do crime a procura de câmeras que pudessem tê-lo filmado. “Ele volta ao local, bastante nervoso, tentando ver a angulação das câmeras querendo saber se foi filmado”, completou.


Detalhes da prisão foram divulgados na manhã desta terça (17) durante coletiva de imprensa no Recife (Foto: Asscom/Polícia Civil)


O homem foi preso na quinta-feira (12) enquanto trabalhava na loja, que retomou as atividades ainda em 2016. Ele foi preso com um mandado de prisão preventiva emitido pela 4ª Vara Criminal da Capital. Ele responderá por incêndio doloso, podendo pegar de 3 a 6 anos de pena.

“Ninguém esperava que ele fosse o responsável, nem mesmo os patrões. A perícia concluiu que foi criminoso, mas não sabemos o combustível usado e nem como ele fez, já que as câmeras internas foram queimadas com os móveis”, encerrou Carlos Couto. Informações do G1 PE.

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