A nova Lei, de autoria dos deputados Isaltino Nascimento (PSB) e Terezinha Nunes (PSDB) foi aprovada em junho de 2017, oficializando o dia como mais um feriado a nível estadual. A data marca o início da Revolução Pernambucana de 1817, considerado o primeiro movimento pela Independência do Brasil.
Por ano, Petrolina para por cinco dias devido aos feriados municipais, outros 15 em respeito às datas oficiais do estado, e mais oito dias por conta dos feriados nacionais. Os impactos na economia, sobretudo no comércio de rua são muitos e preocupam ainda mais este ano pela quantidade de feriados que caem em dias úteis.
Para o presidente da CDL Petrolina, Manoel Vilmar, o feriado vai afetar diretamente o comércio varejista. “O período entre o Carnaval e a Semana Santa é um momento muito difícil para o lojista, e mais um feriado atrapalha esse momento que é de recuperação. Nós respeitamos a Data Magna do Estado por tudo que ela representa para a nossa história, porém, ela sempre foi comemorada em um dia que não afetava a nossa economia. Agora, com essa nova Lei, teremos um dia de trabalho a menos”, protestou o Presidente.
A entidade informa ainda que não tem como calcular precisamente os impactos ocasionados pelo novo feriado estadual. Mas, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), no ano passado o varejo no país deixou de lucrar R$ 1,5 bilhão, por feriado. Para 2018, a estimativa de perda para o comércio com os feriados em todo o país é de R$ 22 bilhões.
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