Polícia Federal usou a internet para fazer o alerta contra os argentinos (Foto: PF/Divulgação)
Segundo a PF, eles eram alvo de um mandado de prisão expedido pela 4ª Vara Criminal de Pernambuco, em dezembro de 2017. O casal foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em agosto do mesmo ano. Quatro meses depois, Joe e Natacha fugiram para a Argentina.
A prisão do casal ocorreu na quinta-feira (22), mas só foi divulgada nesta terça-feira (27), por meio de nota enviada pela PF em Pernambuco. A corporação informou que eles são apontados como responsáveis por um a fraude contra uma empresa do setor de geração, transmissão, distribuição e comércio de energia elétrica. A companhia tem sede em Nerópolis(GO) e também atua em Pernambuco.
De acordo com a PF, entre março de 2011 e maio de 2016, os argentinos se ofereceram para atuar como facilitadores de negócios da empresa brasileira com empresários do país de origem, no ramo de termoelétricas. Eles alegaram, segundo a corporação, que tinham experiência no Brasil e na Argentina.
Aos empresários brasileiros, o casal informou que existia a possibilidade de fechar um negócio para a compra de uma empresa argentina. Essa companhia ficaria sob o comando de um grupo sediado em Buenos Aires.
A PF esclareceu que o negócio foi fechado tendo como base uma suposta determinação da legislação argentina sobre a participação de estrangeiros naquele tipo de acordo. Ele previa que um dos sócios deveria ser argentino e ficaria responsável por 5% do capital social da empresa. Por isso, Joe e Natacha passaram a controlar a termelétrica.
A nota da PF informa que, em 2016, os brasileiros descobriram que o casal tinha repassado informações inverídicas sobre a exigência da legislação argentina sobre quem deveria participar do controle da termelétrica. Depois, ficou contatado, segundo a PF, que a dupla fez retiradas de ativos da empresa.
Alerta
No dia 1º fevereiro deste ano, informa a PF, foi publicado um alerta vermelho no banco de dados da Polícia Internacional. Os dois estão presos em Buenos Aires e esperam a tramitação de acordos de extradição entre Brasil e Argentina. A dupla pode pegar mais de 10 anos de cadeia por estelionato. As informações são do G1 PE.
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