(Imagem: Reprodução / Rádio abc)
Segundo decisão da Aneel, o reajuste médio para os consumidores residenciais e comerciais, atendidos em baixa tensão, será de 8,47%. O reajuste médio para as indústrias, atendidas em alta tensão, será de 9,9%.
O consumidor residencial que consome 100 kWh/mês, por exemplo, terá sua conta reajustada de R$ 66,64 para R$ 72,35, de acordo com a Celpe. Os beneficiários do programa de baixa renda da Celpe, com o mesmo consumo de 100 kWh/mês, tem o valor alterado de R$ 25,36 para R$ 27,24.
A Celpe atende 3,7 milhões de unidades consumidoras do estado de Pernambuco e o reajuste poderá ser aplicado a partir do dia 29 de abril.
Reajuste
A companhia aponta que o aumento é fruto de itens não gerenciáveis pela distribuidora.
"Os custos de transmissão variaram 35,4%, contribuindo com 2,23% no reajuste. Já a compra de energia variou 4,22%, impactando 2,12% na tarifa. Além disso, os componentes financeiros relacionados aos itens não gerenciáveis estão contribuindo com 3,66% no índice", destacou em nota enviada ao G1.
A Celpe lembra ainda que, além dos valores de tarifas fixados pela Aneel, são cobrados na conta de energia os impostos (ICMS, PIS e Confins), além das bandeiras tarifárias.
Consumo | Antes | Depois |
100 kWh | R$ 66,64 | R$ 72,35 |
200 kWh | R$ 133,28 | R$ 144,71 |
300 kWh | R$ 199,92 | R$ 217,07 |
"Do valor cobrado na fatura, apenas 21,2% ficam na Celpe para cobrir os custos de operação, manutenção, administração do serviço e investimentos. Isso significa que, para uma conta de R$ 100, por exemplo, cerca de R$ 21 são destinados efetivamente à Celpe", apontou.
Confira como fica a estimativa da conta, com os impostos, antes e depois do reajuste. As informações são de Laís Lis, G1, Brasília.
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