“Nós estamos abrindo mão de receita para as áreas mais ricas do país. As áreas mais pobres recebem menos de renúncia tributária. E estamos sendo penalizados também pelo lado da despesa porque a União também não gasta (com o Nordeste) sequer o percentual correspondente à população (da região)”, afirmou. “Então, duplamente, nem somos atendidos pela despesa nem somos estimulados ou incentivados”, acrescentou o vice-líder do governo no Senado, durante debate na CAE em que a IFI apresentou dados consolidados sobre os principais indicadores fiscais e econômicos do país.
Além de cobrar mais investimentos públicos federais ao Nordeste, Norte e Centro-Oeste, o senador reforçou a necessidade de implementação da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) como instrumento de melhoria da despesa e dos gastos públicos como também para o crescimento das três regiões. O vice-líder é autor da PNDR, construída desde a época em que Fernando Bezerra Coelho era ministro da Integração Nacional (entre 2011 e 2013) e já aprovada por diferentes comissões do Senado.
Fernando Bezerra ainda solicitou que a IFI apresente, em uma próxima audiência pública na Casa, dados que possam revelar como se distribui a despesa pública do ponto de vista regional. “Queremos saber o quanto é atribuído ao Nordeste porque, embora a gente leve a culpa por essa despesa, estamos pagando o pato de forma equivocada”, ressaltou. A ideia de Bezerra Coelho foi apoiada tanto pelo diretor-executivo da instituição, Felipe Salto, como pelo analista da IFI, Josué Pellegrini, ouvidos durante o debate de hoje na CAE do Senado.
Assessoria de Imprensa FBC
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