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“No encontro, realizado por meio de videoconferência, pudemos discutir de forma geral a importância da vacinação na gestação; a situação atual do sarampo e as estratégias para conter o surto; assim como os aspectos gerais da imunologia das vacinas”, esclarece o coordenador do Alto Risco do HDM, Marcelo Marques.
De forma resumida, ficou claro que seguir o esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde durante a gestação é de extrema relevância. “A principal mensagem deixada é a de que o programa de imunização tem que ser acompanhado à risca. A resistência da população com relação às vacinas tem trazido de volta doenças já erradicadas e isso é um risco à saúde pública”, acredita o especialista.
“A vacina é uma excelente estratégia de prevenção e a imunização deve ser utilizada sem medo”, complementa. Para isso, o médico ressalta a importância da orientação desde a primeira consulta pré-natal. “As três doses da vacina do tétano devem ser administradas entre 27 e 36 semanas. A da hepatite também é administrada em 3 doses e a da influenza em qualquer momento da gravidez”, orienta.
O esquema da vacinação depende do histórico de cada mulher e deve ser avaliado pelo profissional de saúde responsável pelo acompanhamento da gestação. Existem as vacinas recomendadas (dTpa, Hepatite B e Influenza), as recomendadas em situações especiais (Hepatite A, Meningocócicas, Pneumocócicas e Febre Amarela) e as contraindicadas (Tríplice Viral e HPV). “Todas as dúvidas devem ser tiradas pela gestante durante o pré-natal”, finaliza Marcelo.
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