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De acordo com Mamãe Falei, o deputado Ênio Tatto teria ofendido deputada Janaína Paschoal (PSL). "Ênio Tatto subiu na tribuna e falou que a Janaína Paschoal sentou no colo do João Doria. Isso é inadmissível, um desrespeito. Depois, ficou falando mal do PSDB", relatou.
Segundo o deputado Mamãe Falei, anteriormente filiado ao DEM — que discutiu com militantes que estavam na galeria do plenário —, além do incômodo com as críticas direcionadas à sigla tucana, a assinatura de contratos de publicidade por parte de deputados petistas teria sido outro estopim da confusão.
"Está engasgado na minha garganta e não aguento mais: o pessoal da Casa assinou um contrato de R$ 40 mi com uma agência de publicidade. Esses vagabundos, quando vão proteger o deles, fazem esquema com agência de publicidade, assinam quietos. Quando falamos [sobre a questão em plenário], uerem sair na porrada, porque são truculentos", desabafou.
O deputado Arthur Mamãe Falei disse ainda que foi impossibilitado de deixar o gabinete e ficou "preso no próprio trabalho", pois um grupo de apoiadores do deputado petista se postou na frente do Legislativo paulista e fez ameaças.
Provocação barata
Já o petista Ênio Tatto admitiu que usou um termo inadequado ao discutir com a deputada Janaína Paschoal, mas negou a ofensa relatada por Arthur Mamãe Falei contra a parlamentar do PSL.
"Eu falei que politicamente ela havia caído no colo do governador Doria. É bem diferente de dizer que [a deputada] havia sentado no colo dele. De qualquer forma, foi um erro e já pedi desculpas a ela", afirmou Tatto.
Entretanto, o petista negou que este tenha sido o verdadeiro motivo do tumulto. De acordo com Ênio Tatto, a sua indignação ocorreu pelo fato de o deputado Mamãe Falei ter chamado a militância que acompanhava os trabalhos no plenário de "vagabundos".
"Ele é um provocador barato. Pediu para falar por dez segundos e só provocou a plateia. Disse que teriam de ter estômago para ouvi-lo. Chamou [os militantes petistas] de vagabundos por quatro vezes. Foi advertido pela presidência [da sessão]. Virou tumulto e parti para cima dele", declarou Ênio Tatto.
Pedido de cassação
O parlamentar do PT revelou que irá representar junto à Comissão de Ética da Alesp um pedido de cassação do deputado Arthur Mamãe Falei por quebra de decoro porque, durante a confusão, teria feito acusações contra outro petista, Teonilio Barba, também presente na sessão, por cobrança de propina em um contrato envolvendo uma montadora de veículos. As informações são do R7.
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