(Foto: Montieur Monteiro / Petrolina News)
O IPP mede a oscilação dos preços dos produtos na "porta das fábricas", sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado de março, o acumulado do ano atingiu 2,50%, contra 1,16% em fevereiro. Já o acumulado em 12 meses (março de 2020 contra março de 2019) atingiu 6,45%, frente a 6,73% em fevereiro.
A atividade de alimentos teve a maior variação positiva da série histórica, com 6,16%. “A indústria alimentar teve aumento nos preços das carnes, farelo de soja, leite e açúcar cristal, muito em função da depreciação do real frente ao dólar, que foi de 12,5% só nesse mês. Esses produtos são muitos ligados à exportação. Então, como o dólar teve um aumento os valores também aumentaram”, explica o gerente do IPP, Manuel Campos Souza Neto..
Com a maior variação negativa de preços levantada na pesquisa (-17,12%), em março, os preços da indústria extrativa caíram influenciados pela queda nos preços do óleo bruto do petróleo e do minério de ferro. “A queda do óleo bruto do petróleo afetou os preços do setor de refino de petróleo e refino de álcool. Esse setor foi um dos que tiveram a maior a queda, com -9,79%. Então os derivados de petróleo tiveram uma queda muito grande e entre eles tem a gasolina. E quando a gasolina cai, o álcool também cai”, comenta o gerente.
"O mês de março foi um mês de extremos. Tivemos cinco das 24 atividades apresentando a maior variação positiva de preços em toda a série. E duas alcançaram o menor valor. Então sete das 24 tiveram o maior extremo de variação”, concluiu Manuel. As informações são da Agência IBGE.
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