Foto: Reprodução
"Não diria que é raro. As sardinhas estão ali no estuário. O que facilitou a concentração das pequenas manchas se juntarem numa grande mancha foi a diminuição de circulação das embarcações, a diminuição de pescadores. Eles estão lá até hoje, mas a pesca baixou, não tem tantos compradores. Eles usam a sardinha como fonte de proteína para a comunidade quanto para iscas", disse o professor.
A concentração de peixes foi registrada em imagens feitas por moradores do local e divulgadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas). Ainda segundo a análise do especialista, a redução do movimento de lanchas, comuns naquela região, possibilitou a concentração de sardinhas no local.
"Há muita circulação de lanchas naquele trecho, que saem do Cabanga [Iate Clube] no sentido de Porto [de Galinhas] e alto-mar. Essa redução de circulação, menor ruído e menor movimentação da água, fez com que as manchas fossem se juntando", afirmou. (VEJA O VÍDEO)
Segundo o professor, a formação de cardume, em geral, tem duas principais funções. "A maioria das vezes é reprodução, mas aí teria que verificar a espécie, para saber se está em período reprodutivo. E serve também como proteção, porque, quando um peixe se movimenta, o do lado se movimenta, o outro também, e eles conseguem se livrar melhor, fazendo uma espécie de balé, que até é possível ver nessas imagens", contou. As informações são do G1 PE.
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