Mototaxistas fazem manifestação no pátio do Centro de Convenções de Petrolina (PE)



Manifestação de mototaxistas no Centro de Convenções de Petrolina — Foto: Márcio de Assis Silva / Arquivo pessoal

Mototaxistas realizaram na manhã desta terça-feira (07) uma manifestação no pátio do Centro de Convenções de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Eles reivindicam o retorno do trabalho da categoria na cidade.

O Governo de Pernambuco determinou desde o dia 23 de março, a proibição do transporte de passageiros via mototáxi como medida de conter o avanço do novo coronavírus no estado. Entretanto, a categoria alega que a medida está gerando prejuízos financeiros e cobram uma assistência durante o período.

Em nota, a Prefeitura de Petrolina informou que já estão sendo analisadas formas para minimizar os efeitos da crise, tanto para os mototaxistas quanto para outras categorias, a exemplo dos feirantes. Também disse que foi firmado um diálogo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) para incentivar o trabalho destes profissionais na entrega de mercadorias e que uma plataforma de cadastro será lançada nesta terça-feira (07) no site da prefeitura para facilitar o contato com as empresas interessadas nesse serviço.

A gestão reforçou ainda que outras medidas já foram tomadas para minimizar os impactos da pandemia, a exemplo do adiamento por 90 dias da taxa de renovação do alvará que legaliza o exercício da profissão, adoção de um cronograma diferenciado para o pagamento do ISS de comerciantes e de pequenas empresas, que poderão pagar 50% do valor neste primeiro semestre e o restante apenas em agosto. A prefeitura também está preparando uma linha de crédito especial através da Agência do Empreendedor Individual (AGE) para os profissionais que não tiverem direito ao auxílio do Governo Federal.

Lembrando que o presidente Jair Bolsonaro sancionou no dia 1º de abril um benefício emergencial de R$600, que será pago por três meses em razão da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. O benefício será pago a trabalhadores informais, desempregados e MEIs. As informações são do G1 Petrolina.

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