Carro: ter ou não ter, eis a questão

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Observando bem o quadro acima, o que vem à sua cabeça?

De pronto, acho fundamental dizer que não trago com isso uma conclusão e receita pronta do que é melhor para você! É apenas uma provocação para que você reflita, mas a decisão é individual, e depende da realidade, necessidade, rotina e gosto de cada um, faça sua escolha e esteja seguro dela.

É isso que gostaria de provocar hoje por aqui, e leve adiante, converse com quem estiver perto, tire foto e compartilhe a imagem acima com quem você acha que precisa ver isso e peça a opinião, reflita, e sem paradigmas ou “pré-conceitos” pense como seria se você tivesse numa situação diferente em relação a ter ou não carro, eis a questão.

Se você tem, imagine como seria caso não tivesse, se você não tem, imagine como seria se você tivesse. Você se sente tranquilo em relação a sua formatação atual? Tem casais que têm dois carros e não cogitam nada diferente dessa realidade, outros têm apenas um carro e consideram o suficiente, e tudo flui com tranquilidade, outros que na mesma situação, vivem em pé de guerra. A verdade é que não há uma regra, concorde ou não com os pontos da imagem acima, é perceptível a mudança que vem acontecendo em relação a isso, desde a chegada e crescimento dos transportes por aplicativos, a mudança em nossa economia, com a tendência, a realidade posso dizer, da chamada economia de acesso, na qual as pessoas não priorizam a posse, mas o acesso ao que precisam usar, sem a necessidade de ter.

Tudo isso gera facilidade e praticidade, mudanças em nossa economia, em que vimos o impacto nos espaços de trabalho com os coworkings, os colivings, as bicicletas compartilhadas e tantos itens mais, de forma que se torna cada vez menos atrativo para muita gente, pelas mais diversas razões, ter um carro.

Porém, na contramão disso, existem os apaixonados por carro, e também as pessoas que em sua rotina, efetivamente, precisam de um, assim como pessoas que nem precisam, mas não abrem mão, e nem por isso, claro, estão equivocadas, é o direito de escolha, do conforto e comodidade, tudo bem, sem problema algum. Cada um faz sua opção, porém, o que trago aqui, é a provocação quanto a real necessidade, que muitos têm, pois precisam realmente ter um carro, outros tantos têm, mas não precisam.

Em pesquisas recentes se evidenciou que está caindo fortemente o número de jovens que tiram a habilitação, e com o tempo (aqui no Brasil creio que um bom tempo) isso deve se tornar desnecessário, devido aos veículos autônomos e à tecnologia que já desponta nos países mais desenvolvidos, em fase adiantada de testes. Isso certamente fará num futuro não tão distante a habilitação (CNH), tão desnecessária e irrelevante quanto um certificado de datilografia nos dias de hoje.

Vimos a tendência dos carros por assinatura, que hoje estão sendo disponibilizados não só pelas locadoras, mas também pelas próprias montadoras. Tudo isso acirra bastante o mercado, e quem ganha é o consumidor, o usuário, que passa a ter mais alternativas e, sendo inteligente, analítico, pode ver a melhor opção para a sua rotina, necessidade, realidade e bolso.

Lembro de ter visto numa pesquisa há alguns anos que 50% das pessoas que têm carro, poderiam viver muito bem usando táxi/transporte por app, mas desses 50% que poderiam viver essa facilidade, 80% não topam, devido à comodidade de ter o carro. Mais uma vez, são escolhas. Não entenda com isso que usar mais táxi/aplicativo no dia a dia é a oitava maravilha do mundo, engano. Em horários de pico, as corridas ficam mais caras, há mais trânsito, demora e cancelamentos por parte dos motoristas, e por aí vai! Como disse antes, não há um padrão, uma regra, portanto reflita quanto ao seu cenário. Se você optou por não ter carro, lembre que numa semana de mais correria ou que vais viajar, você pode alugar um carro. E muitos veem na possibilidade de não ter carro também, ou ter apenas um e não dois, o custo de oportunidade, tendo em vista que esse dinheiro pode estar investido.

São inúmeros pontos de vista, tire suas conclusões, discuta, troque ideias, analise, reflita e avance!

Essas informações são do Leandro Trajano

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