O indicador de corrupção mostra que o Brasil perdeu 2 pontos e registrou nota de 36 no Índice em que, quanto mais alta for a avaliação de 0 a 100, melhor é a percepção de integridade do Estado.
O Índice de Percepção da Corrupção é o principal indicador de corrupção no mundo. Produzido pela Transparência Internacional desde 1995.
Ele avalia 180 países e territórios
Como parâmetro, o Brasil está abaixo da média global de 43 pontos, abaixo da média regional para Américas também de 43 pontos e abaixo da média dos países que formam o bloco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) com 40 pontos.
A comparação fica ainda mais distante quando é realizada com integrantes do G20, composto pelas 19 principais economias do mundo, mais a União Africana e a União Europeia, com 53 pontos e com membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) com 66 pontos.
Como parâmetro, o Brasil está abaixo da média global de 43 pontos, abaixo da média regional para Américas também de 43 pontos e abaixo da média dos países que formam o bloco dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) com 40 pontos.
A comparação fica ainda mais distante quando é realizada com integrantes do G20, composto pelas 19 principais economias do mundo, mais a União Africana e a União Europeia, com 53 pontos e com membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE) com 66 pontos.
Veja a nota do Brasil nos últimos anos:
2013: 42 pontos
2014: 43 pontos
2015: 38 pontos
2016: 40 pontos
2017: 37 pontos
2018: 35 pontos
2019: 35 pontos
2020: 38 pontos
2021: 38 pontos
2022: 38 pontos
2023: 36 pontos
Segundo o Índice, os anos em que Jair Bolsonaro esteve na Presidência da República, entre 2019 e 2022, deixaram a lição de como, em um curto período, os marcos legais e institucionais anticorrupção, que levaram décadas para ser construídos, podem ser destruídos.
Ainda de acordo com a pesquisa, o primeiro ano de Luiz Inácio Lula da Silva deixa a lição de como é ou ainda será desafiadora reestruturação.
Como um dos principais arranjos prejudiciais para o Governo Federal, o envio de emendas ao centrão promoveu um déficit nas contas públicas foi um dos principais destaques apontados pela Transparência Internacional.
"A decisão do STF que decretou a inconstitucionalidade da distribuição secreta, desigual e discricionária do orçamento público por meio do mecanismo do orçamento secreto não impediu o Congresso e o governo Lula de encontrarem rapidamente um arranjo que preservasse o mecanismo espúrio de barganha, que manteve vivos velhos vícios aperfeiçoados durante a gestão Bolsonaro", completa.
O país considerado mais íntegro pelo ranking foi a Dinamarca, que somou 90 pontos. Em contrapartida, a Somália, com 11 pontos, é a nação com a maior percepção de corrupção.
Veja os melhores colocados:
Finlândia: 87 pontos
Nova Zelândia: 85 pontos
Noruega: 84 pontos
Cingapura: 83 pontosVeja os piores colocados:Iêmen: 16 pontos
Sudão do Sul: 13 pontos
Síria: 13 pontos
Venezuela: 13 pontos
Somália: 11 pontos
Veja o desempenho dos países da América do Sul:
Venezuela: 13 pontos
Paraguai: 28 pontos
Bolívia: 29 pontos
Peru: 33 pontos
Equador: 34 pontos
Argentina: 37 pontos
Colômbia: 39 pontos
Guiana: 40 pontos
Suriname: 40 pontos
Chile: 66 pontos
Uruguai: 73 pontos
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