Área de cerrado desmatada para plantio no município de Alto Paraíso (GO) | Reprodução Marcelo Camargo/Agência Brasil
O bioma mais afetado foi o Cerrado: 1,1 milhão de hectares foi degradado — um aumento de 67,7%, no comparativo com 2022. Seguido da Amazônia (454 mil ha) e da Caatinga (201 mil ha).
É a primeira vez desde 2019 que alguma região ultrapassa a amazônica na questão. Das seis observadas pelo estudo, três tiveram alta: além do Cerrado, o desmatamento também subiu na Caatinga e no Pantanal.
Nas variações, levando em consideração o ano anterior, o país teve uma queda no desmatamento de 11,6%. Tendo o bioma dos estados do Norte como a maior fonte de queda; preservou 62,2% a mais de cobertura vegetal.
O tamanho médio dos desmatamentos em 2023 foi de 21,9 ha — cerca de 31 campos de futebol —, uma redução de 18,7% em relação aos 27 ha notificados em 2022. O maior foco de desmatamento detectado foi no município de Alto Parnaíba (Cerrado), no Maranhão, onde a área do alerta de desmatamento chegou a 6,7 mil hectares.
Outro ponto positivo a ser observado são os tamanhos dos alertas de desmatamento notificados por bioma. Cinco demonstraram queda se confrontados com os maiores valores do ano anterior. Apenas Caatinga teve aumento nessa variação (4,7 mil ha em 2023, frente a 1,1 mil ha da maior área desmatada em 2022).
Alerta de desmatamento: “evento ou indicativo de desmatamento em um determinado local. A área desmatada é a área efetivamente afetada pela supressão da vegetação nativa”, explica o MapBiomas.
Alerta de desmatamento: “evento ou indicativo de desmatamento em um determinado local. A área desmatada é a área efetivamente afetada pela supressão da vegetação nativa”, explica o MapBiomas.
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