"Eu fiquei sem acreditar, fiquei em choque. Eu pedi foto para ver e falei: caramba, isso é loucura", comenta a jovem.
Larissa conta que se mudou para a casa há dois meses e desde então vivia incomodada com o cheiro de mel que sentia. De acordo com ela, a amiga que morava no local há três anos, nunca percebeu nada.
"Eu chegava em casa e sentia o cheiro de mel. No meu quarto principalmente, acho que por ele ser do lado da colmeia e aí eu ficava sentindo o cheiro, só que ninguém sentia. O pessoal chegava aqui em casa e eu falava do cheiro, mas ninguém sentia, só eu. Eu acho que por meu pai ser apicultor, eu estou familiarizada com o cheiro de mel".
A situação inusitada começou a se agravar há cerca de um mês, quando as abelhas começaram a invadir a casa. Com medo da situação, as moradores acionaram, na última sexta-feira (18), o serviço SOS Resgate de Abelhas, que é administrado pelo Centro de Zoonoses de Petrolina. Larissa conta que o atendimento foi agendado para dois dias depois na segunda-feira, mas a reação não suficiente para impedir o ataque dos insetos.
"A minha amiga levou umas cinco ferroadas e eu, nesses dias após a retirada da colmeia, não levei nenhuma. Eu fui ferroada no fim de semana antes de encontraram a colmeia. O ataque era em todo lugar da casa, mas elas ficavam mais na sala porque são atraídas pela luz, aí a lâmpada que a gente deixava ligada era na sala", conta Larissa.
Após a retirada do enxame, as moradoras ainda ficaram com um pouco do mel, que chegou a encher sete baldes. De acordo com Larissa, o serviço SOS Resgate de Abelhas, que atendeu a ocorrência destacou que, pelo tamanho, a colmeia devia estar no local há mais de três anos.
Em nota ao g1, o serviço SOS Abelhas, que é administrado pelo Centro de Zoonoses de Petrolina, explica que os atendimentos seguem uma ordem cronológica e ressalta a importância dos cuidados em situações de risco para evitar o ataque dos insetos, confira na íntegra:
"A atividade do SOS Abelhas funciona a fim de resguardar a vida da população, no tocante a ataques ocasionados por abelhas. Os chamados são diários, e os atendimentos seguem a ordem cronológica. Após avaliação da presença do enxame, a equipe especializada na retirada programa a remoção para o período noturno, momento que a maioria das abelhas retornam para a colmeia.
A orientação que o SOS Abelhas sempre passa é para não mexer, atear fogo, ou qualquer outra ação que ocasione irritabilidade das mesmas e assim venha a propagar um ataque. Sobre a retirada, ela é feita com os equipamentos adequados. As abelhas são direcionadas para uma área na zona rural e o mel é descartado".
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