Jair Bolsonaro e Luciano Zucco | Foto: Divulgação
Segundo a nota de repúdio, a denúncia não tem fundamentação jurídica sólida e "parece estar alicerçada em interpretações subjetivas, desprovidas de evidências concretas que sustentem as graves acusações imputadas".
No texto, o deputado critica também a celeridade com que a Polícia Federal concluiu e encaminhou o inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) e disse que Bolsonaro é "alvo de perseguição política disfarçada de procedimento legal".
Já Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, disse que a denúncia não é uma surpresa. "Certos de sua inocência, esperamos com serenidade que a justiça seja feita e que, finalmente, sejam observados os princípios do juízo natural, do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal", escreveu.
Denúncia
O documento foi apresentado ao Supremo pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, e os fatos foram divididos em cinco peças acusatórias.
Bolsonaro e outras 33 pessoas foram acusados de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado.
A denúncia é a acusação formal, após a investigação da Polícia Federal, e foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. Depois, a Primeira Turma da Corte decide se a denúncia da PGR será recebida ou rejeitada.
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