Imagens divulgadas pela própria TV mostram o momento em que a âncora do telejornal é interrompida por uma forte explosão. Rapidamente, uma fumaça preta toma conta do estúdio. Na região, também estão localizados o quartel-general da polícia e três grandes hospitais — entre eles, um pertencente à Guarda Revolucionária, a força paramilitar do país.
The Israeli regime attacks Iran’s national TV.
— IRNA News Agency (@IrnaEnglish) June 16, 2025
Brave Iranian presenter keeps composed as the studio comes under Israeli attack. pic.twitter.com/XM7QCz775D
Segundo a agência Associated Press, cerca de 330 mil pessoas foram afetadas pelo alerta, no que é a mais recente investida após um fim de semana marcado por uma escalada de ataques mútuos entre Israel e Irã, aumentando os temores de uma guerra regional mais ampla e perigosa.
O conflito entre Israel e Irã começou na noite da última quinta-feira (12), quando o exército israelense lançou mísseis contra bases militares iranianas. Tel Aviv acusa Teerã de manter um programa secreto para desenvolver armas nucleares, estando "próximo" de conquistar seu primeiro equipamento nuclear.
Os ataques israelenses tiveram como alvos infraestruturas nucleares, como a de Natanz, um dos centros mais importantes de enriquecimento de urânio do país. Os bombardeios também miraram esconderijos de altos líderes iranianos. Na sexta-feira (13), o exército israelense confirmou a morte de três militares.
Ao todo, os bombardeios já somam 224 mortes no Irã e 22 em Israel. Em meio ao aumento das hostilidades, que ameaçam comprometer a segurança no Oriente Médio, a União Europeia convocou para terça-feira (17) uma reunião de emergência com os ministros das Relações Exteriores dos 27 países do bloco. No Canadá, o G7 — grupo formado pelos sete países mais industrializados do mundo — também debate o conflito.
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