Brasil recebe repatriados dos Estados Unidos | Arquivo - Agência Brasil
Os voos fazem parte da política anti-imigração dos Estados Unidos. Em fevereiro, o presidente Donald Trump assinou um decreto exigindo a deportação imediata de imigrantes ilegais, isto é, sem documentação formal para morar em território norte-americano. Desde então, 1,4 mil brasileiros deixaram o país.
Inicialmente, a deportação gerou tensão entre Brasil e Estados Unidos, uma vez que os primeiros brasileiros a regressarem ao país estavam algemados e com os pés acorrentados. Washington afirmou que era de praxe deportados serem transportados algemados durante o voo, o que não agradou Brasília.
Em meio ao cenário, o governo federal lançou uma operação de acolhimento nos aeroportos para garantir que os deportados tenham acesso à atendimento médico – incluindo vacinação –, água, alimentação, pontos de energia, internet e banheiro. Nos pontos de acolhimento, os grupos ainda conseguem obter orientações sobre serviços públicos, assistência social, trabalho e documentação.
“Trata-se de uma resposta articulada e humanizada à deportação e repatriação forçada de brasileiros no exterior, e fortalece o compromisso do Estado com a proteção dos direitos humanos e a dignidade das pessoas retornadas. As operações de acolhimento humanitário visam oferecer uma resolução coordenada e abrangente às necessidades imediatas e de médio prazo dos brasileiros repatriados”, disse o Ministério dos Direitos Humanos.
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