USS Iwo Jima (LHD-7) da Marinha dos Estados Unidos | Wikimedia Commons
“Este movimento altamente provocativo foi projetado para interferir em nossas operações antiterroristas. O cartel que governa a Venezuela é fortemente aconselhado a não buscar nenhum esforço adicional para obstruir, deter ou interferir nas operações antinarcóticos e antiterroristas realizadas pelos militares dos EUA", disse o departamento, em comunicado.
A ação ocorre em meio à crescente tensão entre os países. Em agosto, os Estados Unidos enviaram três navios militares ao sul do Caribe, próximo à costa venezuela, em uma missão contra o narcotráfico. A operação despertou alerta no presidente Nicolás Maduro, que mobilizou 4,5 milhões de soldados da milícia e reforçou o patrulhamento na fronteira.
Isso porque Maduro teme que a operação naval norte-americana na costa do país seja uma ofensiva disfarçada, com o objetivo de mudar o regime do país à força. Washington considera o presidente como um dos principais narcotraficantes do mundo, alegando que o venezuelano usa organizações criminosas internacionais para levar drogas aos Estados Unidos.
A tensão aumentou na última terça-feira (2), quando militares norte-americanos lançaram um ataque contra uma embarcação da Venezuela que supostamente transportava narcóticos ilegais. A ação deixou 11 mortos, que, segundo o presidente Donald Trump, integravam a Tren de Aragua, gangue venezuelana considerada terrorista pelo país.
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