Diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues | Divulgação/José Cruz/Agência Brasil
De acordo com o diretor da PF, dois indivíduos em uma motocicleta afirmaram pertencer a uma organização criminosa e tentaram extorquir a empresa responsável pela obra, ordenando que ela fosse paralisada. Rodrigues informou que um inquérito foi instaurado na última terça (4) e que a Polícia Civil (PCPA) e a Polícia Militar do Pará (PMPA) também apuram o caso.
"Foram dois indivíduos em uma moto que disseram ser de uma facção e 'mandaram' parar a obra (para extorquir a empresa). Só a investigação poderá apontar se foi um movimento isolado de dois oportunistas, ou algum movimento de facção", informou.
Apesar do susto, o chefe da PF também informou que a obra no local não parou e que a segurança segue lá, conforme planejado. A COP30, conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre meio ambiente e mudanças climáticas, reúne dezenas de chefes de Estado e líderes mundiais na capital paraense.
Megaoperação no Rio
O CV foi alvo, em 28 de outubro, da operação policial mais letal da história brasileira, em força-tarefa nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos.
A ação policial reacendeu debate sobre segurança pública e violência armada no país e tem mobilizado diversos setores do poder público.
O governo do presidente Lula (PT) segue defendendo integração de forças e órgãos por meio da PEC da Segurança Pública. No Congresso, senadores instalaram nesta semana a CPI do Crime Organizado, para fazer diagnóstico da atuação de facções e milícias e propor respostas.



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