Criança com doença crônica está há três meses sem remédio em Petrolina (VEJA O VÍDEO)




(Imagem / TV Grande Rio)


Há três meses o garoto José Wesley Januário, de 7 anos, está sem poder tomar o medicamento para artrite reumatoide juvenil, uma doença crônica que afeta de forma permanente as articulações e impede o crescimento. A família da criança tinha conseguido na justiça que o estado de Pernambuco disponibilizasse o medicamento, que custa atualmente mais de R$ 53 mil, mas desde o início do ano a criança tem sentido fortes dores pelo corpo pela falta do remédio.

A última vez que ele usou a medicação foi no dia 11 de janeiro. Desde então o remédio está em falta na farmácia do estado de Pernambuco. A mãe de Wesley, Ângela Januário, disse que está sempre em busca da medicação, mas os funcionários dizem que está em falta. “Eles dizem que não tem e que eu volte tal dia que eles vão ver se chega”, contou.
O pai, José Dorgival da Silva, disse que já procurou novamente a justiça para tentar que a sentença dada pela Justiça Federal seja cumprida.”A gente já procurou o Ministério Público (MP) e a Defensoria Pública para saber o impasse que está acontecendo. Este remédio é essencial para controlar as dores que ele tem”, destacou o pai.
O garoto reclama constantemente de dores por todo o corpo. O pai diz ainda que é preciso ficar mudando o filho de local constantemente. “Ele reclama muito de dor nas juntas e articulações. Diariamente a gente tem que mover ele de lugar para outro, porque ele não fica muito tempo em um lugar só devido às dores”, lamenta José Dorgival.
Para tentar melhorar o incômodo causado pela doença, a família comprou um remédio que funciona de forma paliativa. “Espero que as autoridades competentes e os governantes façam com que o medicamento chegue logo. Meu filho precisa do medicamento. Se ele não precisasse, a gente não estava atrás”, ressaltou a mãe de Wesley.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco informou que está com um processo de compra de medicamento aberto, aguardando o envio de cotação dos fornecedores. Porém, por causa da urgência em atender a esses pacientes, a Secretaria está em contato com o laboratório fabricante pra tentar agilizar a aquisição do medicamento, mas não deu prazo de quando a criança terá o remédio novamente.  (Amanda Franco Do G1 Petrolina)

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