Tendência brasileira dos seios menores já é conhecida nos EUA

A tendência brasileira dos seios menores já é conhecida e levada em consideração nos Estados Unidos, chamada de 'brazilian B'.


(Noticias ao Minuto)

Que o implante de silicone está entre as cirurgias plásticas mais comuns no Brasil já se sabe. A novidade é que, atualmente, a procura das brasileiras por seios menores e mais naturais cresceu significativamente, retornando ao padrão estético que já foi característico no país. Hoje, o encanto que durou cerca de duas décadas por seios maiores está se dissipando. Tanto é que a tendência brasileira dos seios menores já é conhecida e levada em consideração nos Estados Unidos, chamada de 'brazilian B'.
"Culturalmente as brasileiras nunca foram habituadas a mamas volumosas. O que vem ocorrendo é que o padrão estético de antes, que inclusive ficou associado mundialmente à estética da brasileira, está novamente em destaque. A tendência ao retorno do padrão tradicional da beleza feminina do Brasil está em alta. As próteses muito grandes são tidas como desconfortáveis por conta da dor em longo prazo, da dificuldade de encontrar sutiã ou roupa compatível, dificuldade de realizar exercícios físicos ou mesmo devido ao aspecto 'exagerado'", afirma Dr. Rodrigo Rosique, cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Para o especialista, a moda atual tende, inicialmente, ao extremo oposto da tendência anterior. "Com o tempo há um amadurecimento e um posicionamento mais intermediário. Tradicionalmente nosso padrão brasileiro de mamas não é tão pequeno quanto tem sido divulgado, portanto, com o tempo acredito que as proporções atemporais de beleza (vistas, por exemplo, nas esculturas gregas clássicas) surgirão novamente. Mesmo com esse amadurecimento, os 'seios à brasileira' continuarão sendo a terminologia e a referência em beleza."
De acordo com Dr. Rosique, a preferência por próteses maiores no Brasil se deu por causa da influência da mídia estrangeira, a mesma que está tornando moda no exterior o padrão tradicional dos seios brasileiros: menores, firmes e sem queda. "Nos EUA, as brasileiras já eram referência quanto ao formato dos quadris, tanto que a cirurgia para escultura dos quadris através da lipoescultura é chamada popularmente de 'brazilian butt lift' ou 'levantamento do bumbum à brasileira', ou seja, a miscigenação ocorrida em nosso país permitiu juntarmos as melhores características físicas femininas de cada raça e que tem se tornando referência de beleza em todo o mundo."
O médico explica que desde que a mama seja naturalmente bonita, um implante menor aumentará o seu volume mantendo a naturalidade. Quando a mama não possui uma forma bonita, o formato deverá ser dado pela prótese. As dimensões do tórax precisam ser suficientes para conter o par de próteses, sendo que cada modelo possui diâmetro e altura pré-definidos por cada fabricante. "A definição de volume (grande, médio ou pequeno) é muito pessoal, então o cirurgião plástico deve ajudar a paciente a escolher o volume que ela considere bonito, mas que caiba dentro das suas dimensões torácicas."
Independente do tamanho da prótese, o cirurgião explica que as próteses ainda não são vitalícias e, portanto, é necessário acompanhá-las periodicamente por meio de exame clínico em consultório e exames de imagem, e alerta: "Caso haja suspeita de dano, deve-se trocar as próteses. É importante sustentar bem o novo volume para que não haja sobrecarga sobre a pele da mama levando ao estiramento e descida dos seios."   (Noticias ao Minuto)

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