(Reprodução)
A cidade era Belém do São Francisco. O ano, 1965. Enquanto o Brasil vivia o início da ditadura militar, nascia no dia 22 de julho, na cidade banhada pelas águas do São Francisco, Josélia Maria da Silva. Uma Maria como tantas outras. A mãe de sangue, Maria José Lourença da Conceição, não pôde criar a menina, que logo foi adotada pelo casal José Jerônimo da Silva (Seu Zé de Tané) e Leonor Almerinda da Silva ( a Dona Leonor). Por uma imposição dos pais, a aproximação com a mãe biológica só aconteceu mais de trinta anos depois. Mas a menina, filha do coração, recebeu o carinho e a dedicação da família que a acolheu.
As primeiras lições foram na Escola de Aplicação Dr. Alípio Lustosa. No Colégio Nossa Senhora do Patrocínio formou-se no magistério, em 1983. No ano seguinte, ingressou no curso Letras do CESVASF, Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco. O gosto pela cultura, literatura e religião sempre nortearam a trajetória de Josélia, tanto que chegou a ser indicada ao prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Teatro de Arcoverde, em 1982.
Mas não foi no teatro que Josélia usou da sua desenvoltura e gosto pelas palavras. Foi no rádio que ela se destacou e que consolidou sua carreira como comunicadora. Quando Belém ganhou sua primeira rádio, em 1989, Josélia foi destaque como a primeira locutora. O jornalismo exercido no batente, ganhou reconhecimento do Sindicato dos Jornalistas profissionais de Pernambuco.
Comunicação, cultura e política sempre caminharam juntas na vida de Josélia. Ao longo da carreira, ocupou cargos como o de Diretora de Cultura de Belém do São Francisco e foi responsável pelo sucesso de campanhas políticas municipais e estaduais. A “Josélia microfone”, como foi apelidada pelos colegas de profissão, nunca deixou escapar a chance de mostrar o poder de um bom comunicador.
A carreira de jornalismo não fez essa sertaneja desistir da vida pessoal. E junto com o sucesso profissional veio a família. O papel de mãe e pai, integralmente, fez com que os cinco filhos significassem mais uma conquista dessa guerreira.
Aos 51 anos, Josélia Maria concilia rádio, sua paixão, com as novas tecnologias. O café da manhã durante 5 anos foi na Rádio Cidade AM, em Juazeiro, no programa Cidade Repórter. E ao longo do dia, é na internet, no Blog da Josélia, que essa jornalista de alma exerce sua função social e ultrapassa fronteiras.
Assim como a maioria das Marias deste país, nordestinas, sertanejas, calejadas pelas dificuldades da vida, Josélia, diria o poeta, é antes de tudo forte. Superar é seu lema e desanimar, palavra que não existe em seu dicionário. Uma Maria exemplo. Lição de que, com força de vontade e dignidade, é possível se destacar num mundo onde a força masculina ainda teima em ter mais valor que a delicadeza.
As primeiras lições foram na Escola de Aplicação Dr. Alípio Lustosa. No Colégio Nossa Senhora do Patrocínio formou-se no magistério, em 1983. No ano seguinte, ingressou no curso Letras do CESVASF, Centro de Ensino Superior do Vale do São Francisco. O gosto pela cultura, literatura e religião sempre nortearam a trajetória de Josélia, tanto que chegou a ser indicada ao prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Teatro de Arcoverde, em 1982.
Mas não foi no teatro que Josélia usou da sua desenvoltura e gosto pelas palavras. Foi no rádio que ela se destacou e que consolidou sua carreira como comunicadora. Quando Belém ganhou sua primeira rádio, em 1989, Josélia foi destaque como a primeira locutora. O jornalismo exercido no batente, ganhou reconhecimento do Sindicato dos Jornalistas profissionais de Pernambuco.
Comunicação, cultura e política sempre caminharam juntas na vida de Josélia. Ao longo da carreira, ocupou cargos como o de Diretora de Cultura de Belém do São Francisco e foi responsável pelo sucesso de campanhas políticas municipais e estaduais. A “Josélia microfone”, como foi apelidada pelos colegas de profissão, nunca deixou escapar a chance de mostrar o poder de um bom comunicador.
A carreira de jornalismo não fez essa sertaneja desistir da vida pessoal. E junto com o sucesso profissional veio a família. O papel de mãe e pai, integralmente, fez com que os cinco filhos significassem mais uma conquista dessa guerreira.
Aos 51 anos, Josélia Maria concilia rádio, sua paixão, com as novas tecnologias. O café da manhã durante 5 anos foi na Rádio Cidade AM, em Juazeiro, no programa Cidade Repórter. E ao longo do dia, é na internet, no Blog da Josélia, que essa jornalista de alma exerce sua função social e ultrapassa fronteiras.
Assim como a maioria das Marias deste país, nordestinas, sertanejas, calejadas pelas dificuldades da vida, Josélia, diria o poeta, é antes de tudo forte. Superar é seu lema e desanimar, palavra que não existe em seu dicionário. Uma Maria exemplo. Lição de que, com força de vontade e dignidade, é possível se destacar num mundo onde a força masculina ainda teima em ter mais valor que a delicadeza.
Em 2016 , Josélia Maria é candidata a vereadora em Petrolina pelo partido da República com o número 22.777 e vai usar a sua voz em defesa da população petrolinense como sempre fez.
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