Esta será a primeira alta nos preços cobrados pela empresa desde a sua privatização, em julho de 2024, pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos). O aumento, porém, ficou cerca de 15% abaixo do valor previsto no contrato.
O reajuste corresponde à variação da inflação medida pelo IPCA desde a privatização da Sabesp, em junho de 2024, a outubro de 2025. O impacto final depende do consumo – quanto maior for o volume, maior a tarifa cobrada. A conta residencial, por exemplo, deve ficar de R$ 0,39 a R$ 1,07 por metro cúbico mais cara.
Veja tabela com novos valores:
Tabela de reajuste da Sabesp | Divulgação/Sabesp
O aumento ocorre em um momento de alerta para o consumo de água na Grande São Paulo. O sistema Cantareira, principal fonte de água da região, está operando com apenas 20,8% de sua capacidade total, segundo dados da Sabesp desta terça-feira (2). É o menor nível desde 1º de janeiro de 2016, quando registrou apenas 16,1% de volume armazenado.
Com capacidade de abastecer cerca de 9 milhões de pessoas, o Cantareira entrou na Faixa de Restrição (nível menor que 30%) em setembro, quando operava com 28,3% da capacidade. De acordo com a Sabesp, o cenário se dá pelo atual período de estiagem, com volume de chuvas abaixo da média desde agosto, mês mais seco de 2025.





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