Jovem está há três dias com o bebê morto na barriga espera cirurgia no Dom Malan em Petrolina (PE)

(Reprodução / TV Grande Rio)


Uma jovem de dezenove anos, grávida de sete meses, está há três dias com o bebê morto ainda na barriga. Ela está internada no hospital Dom Malan/Imip em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Segundo familiares, não há previsão para a cirurgia de retirada da criança por causa da superlotação do hospital.

A jovem deu entrada no último sábado (24) no Hospital Dom Malan, depois de ter a morte do bebê de sete meses confirmada. “Ela veio sexta e mandaram voltar. Quando ela voltou no sábado, ele fez a ultrassom e detectou que a bebê estava morta e ela está internada desde sábado e até agora não fizeram o parto dela”, relata a cunhada, Lais Martins.

De acordo com a família, ela tem sido medicada a cada seis horas para induzir o parto normal, já que de segundos os médicos um parto cesária, não é aconselhável. “Os enfermeiros falam que não vão fazer cesária, porque ela corre o risco de ter infecção e que não pode está fazendo toque que está colocando remédio nela para ela induzir o parto, para expulsar o bebê normal”, conta Laís.

O problema é que o procedimento tem que ser feito na sala de parto e a família diz que não tem vaga. “A enfermeira agora de manhã comentou que ela tem que ir para a sala de parto, parece que não tem vaga na sala de vaga”, diz Laís.

O medo é de que essa demora na retirada do bebê, possa trazer algum risco de morte. “A gente quer que ela vá para casa, ela tem outra filha que precisa dela e esse sofrimento tem que acabar. E se a criança causar algum mal a ela e se ela ficar correndo risco de vida aqui. Eles não vão fazer nada”, ressalta Laís.

O Hospital Dom Malan/ Imip informou em nota, que o Ministério da Saúde recomenda que nos casos de gestantes com o bebê morto ainda na barriga, seja feito o parto normal, já que a cesariana aumentaria a possibilidade da morte da mãe. O procedimento de indução de parto com medicamentos pode durar de 48 a 72 horas. Segundo o hospital, a paciente está na enfermaria ginecológica e vai para a sala de parto quando for indicado pela equipe médica.

Essas informações são do g1 Petrolina

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1 Comentários

  1. Alguém sabe o que houve com esta jovem? É indesculpável a espera a qual ela foi submetida. Os médicos não podem justificar a omissão quanto ao estado da paciente. O diretor clínico é o responsável, tem de ser demitido. Após a constatação da falência dos órgãos vitais do bebê o caso dela, automaticamente, tem de ser classificado como Emergência ou Urgência, e o atendimento não pode ser adiado além do necessário para a convocação de uma equipe que possa realizar os procedimentos necessários. Há risco de vida da jovem, e possibilidade de graves sequelas quanto maior a espera.

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