Entre as ações estão a produção e a divulgação de um vídeo documental exclusivo sobre como é conviver com a doença e a mudança da iluminação externa do edifício sede da entidade, no Recife. A luz da fachada ganhará tons de rosa até 31 de outubro. A mudança é uma forma adotada internacionalmente por instituições para demonstrar o envolvimento na empreitada.
Funcionários e funcionárias e estagiários e estagiárias da sede também receberam o famoso laço rosa, que ganhou uma versão em broche com a logomarca da OAB-PE. A peça é mais um símbolo usado mundialmente como parte da campanha de precaução e enfrentamento da doença. O acessório foi distribuído indistintamente como forma de sensibilizar e conseguir o engajamento de todo o quadro de colaboradores, principalmente dos que têm contato com o público frequentador da unidade, formado em sua maioria por profissionais de advocacia e estudantes de direito.
Na segunda quinzena desse mês, a instituição ainda promoverá um evento na capital para discutir os aspectos legais do problema. De maneira a aumentar o alcance e a repercussão das ações, todas as iniciativas da OAB Pernambuco relacionadas ao Outubro Rosa serão amplamente divulgadas nos canais de comunicação e redes sociais da instituição.
Mais – O movimento Outubro Rosa teve início nos Estados Unidos por volta da última década do século XX. O nome remete à cor do laço que simboliza a luta contra a doença. Hoje em dia, a mobilização é celebrada internacionalmente de modo a estimular o combate, a prevenção e o esclarecimento sobre o câncer de mama em todo o planeta.
No Brasil, a iluminação de prédios públicos e privados ocorreu pela primeira vez em São Paulo (SP), em 2002. Na época, o monumento escolhido foi o Mausoléu do Soldado Constitucionalista, mais conhecido como Obelisco do Ibirapuera. Desde então, vários espaços receberam luz em tons de rosa, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ); o Elevador Lacerda, em Salvador (BA); e o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, em Brasília (DF). No exterior, a Torre Eiffell, em Paris (França), e a Ópera de Sidney, na Austrália, estão entre os cartões-postais que já aderiram à causa.
Neoplasia – Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no país, cerca de 28% dos casos novos anuais da moléstia são de mama. De forma mais rara, a doença também acomete os homens, representando aproximadamente 1% do total. Em 2016, foram diagnosticadas quase 57.960 ocorrências do problema. Levantamento do órgão aponta que, em 2013, dos 14.388 óbitos causados pelo câncer de mama, 14.206 foram mulheres e 181 homens.
Considerando que quatro e cada cinco casos ocorrem após os 50 anos, a idade é um importante fator de risco para o câncer de mama. Entretanto, há outros elementos que podem aumentar o risco para a doença, como questões ambientais e comportamentais, da história reprodutiva e hormonal e genéticos e hereditários. Como parte deles estão obesidade, sedentarismo, histórico familiar, primeira menstruação antes dos 12 anos, não ter tido filhos nem amamentado, uso de contraceptivos hormonais, primeira gravidez após os 30 anos e parar de menstruar após os 55 anos, entre outros.
Prevenção – A adoção de hábitos de vida saudáveis figura como uma das principais formas de prevenção ao câncer de mama. Praticar atividades físicas regularmente, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, manter o peso corporal adequado e aderir a uma alimentação saudável estão entre as indicações do Inca como formas de precaução.
O autoexame nos seios deve ser feito periodicamente. Os principais sinais e sintomas são caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito e/ou saída espontânea de líquido dos mamilos; e nódulos na região das axilas ou no pescoço. A orientação é que, diante de alterações mamárias do tipo, o serviço de saúde seja buscado imediatamente para a realização do diagnóstico ou não de câncer de mama.
Equipe de Comunicação da OAB-PE
0 Comentários
Os comentários não representam a opinião deste site; a responsabilidade é do autor da mensagem.